O estádio Mané Garrincha, em Brasília, passou pelo primeiro grande teste no domingo (26), quando mais de 60 mil torcedores assistiram ao empate entre Santos e Flamengo. A partida, que ficou marcada pela despedida de Neymar, também mostrou que o estádio precisa passar por ajustes para abrigar os jogos da Copa.
A CBF divulgou a súmula do jogo, assinada pelo árbitro Wilton Pereira Sampaio. No texto, Sampaio diz que o estado do gramado estava bom e que não houve nada anormal. No entanto, relatou problemas de infraestrutura nos vestiários, com chuveiros funcionando com água fria e apenas uma tomada de energia funcionando.
Sampaio também relatou problemas na rede de internet, que não estava funcionando. No dia do jogo, torcedores criticaram o sinal de celular. Como o estádio ainda não instalou antenas para reforçar o sinal da telefonia móvel, muitos torcedores não conseguiram usar internet no celular ou mesmo completar ligações.
Imagem: Trecho da súmula disponível no site da CBF
O Comitê Organizador Local (COL) também identificou falhas na entrada dos torcedores. A Fifa exige que todos os torcedores passem detectores de metais antes de entrar nos estádios. Os detectores não estavam previstos para funcionar no domingo, mas o comitê decidiu colocar em teste 90 detectores. Uma parte deles não funcionou (o número não foi divulgado). O problema contribuiu para as longas filas no acesso ao estádio. Em média, torcedores levaram duas horas para entrar no estádio.
Os organizadores têm prazo apertado para corrigir os problemas. O estádio Mané Garrincha vai abrir a Copa das Confederações no dia 15 de junho, com partida entre Brasil e Japão.
Foto: Estádio Nacional Mané Garrincha. Elza Fiúza/ABr
Revista Época
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