Conheça sua história
Nascida na cidade de Salvador (BA), em 26 de maio de 1914, Irmã Dulce deixou um legado marcado pela dedicação e amor aos pobres e necessitados. Desde pequena, costumava rezar e pedir sinais a Santo Antônio, com o intuito de que o santo lhe mostrasse se deveria ou não seguir a vida religiosa. Aos treze anos, já ajudava mendigos, enfermos e desvalidos. Nessa mesma idade, não foi aceita pelo Convento do Desterro devido a pouca idade.
Entre as diversas obras sociais que ela estava envolvida, a religiosa fundou o Hospital Santo Antônio, considerado uma das maiores unidades de saúde do Norte e Nordeste e uma das mais bem equipadas da Bahia. Além do Centro Educacional Santo Antônio (CESA), instalado em Simões Filho, que abriga crianças e adolescentes oferecendo cursos profissionalizantes. Devido à grande atenção dada aos idosos, doentes e pobres, Irmã Dulce recebeu a visita do Papa João Paulo II quando esteve no Brasil. Aos setenta e sete anos, no dia 13 de março de 1992, Irmã Dulce faleceu na cidade de Salvador.
O milagre que levou à beatificação
O fato ocorreu em uma cidade do interior do Nordeste, em um caso de pós-parto, no qual Cláudia Cristiane de Araújo teve uma forte e incessável hemorragia que começou ainda no trabalho de parto. Mesmo depois de passar por três cirurgias, num período de 18 horas, o sangramento não acabava. Entretanto, sem intervenção médica, a hemorragia inexplicavelmente parou e a mulher recuperou-se.
Segundo relatos da época, a interrupção do sangramento aconteceu no exato momento em que a relíquia da beata chegou à sala de cirurgia. Em entrevista à casa de missão da Canção Nova, em Natal (RN), o assessor de Memória e Cultura das Obras, Osvaldo Gouveia, afirmou que "a corrente de orações foi proposta por um sacerdote, contemporâneo de Irmã Dulce, que chegou, inclusive, a enviar para a família dela um pedaço de tecido do hábito (relíquia) que pertenceu à religiosa".
Canção Nova
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