PORTUGAL
Sucessão no Patriarcado de Lisboa
Texto Francisco Pedro | Foto Ana Paula | 18/05/2013 | 11:04
Colaboradores diretos de Manuel Clemente, o novo patriarca de Lisboa, elogiam-lhe «a extraordinária capacidade de leitura dos ritmos da sociedade», que fizeram dele uma referência eclesial
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«A Igreja de Lisboa recupera um dos seus filhos mais insignes; a Igreja do Porto vê partir um dos seus bispos mais notáveis». Foi assim que reagiram os colaboradores de Manuel Clemente na diocese portuense, após o anúncio da nomeação do prelado para o Patriarcado de Lisboa, feito este sábado de manhã, 18 de maio, pela Sala de Imprensa da Santa Sé.
«Esta nomeação reaproxima-o das suas raízes de sangue e não nos deixa órfãos, porque continuaremos a usufruir do calor da sua sabedoria» pode ler-se na mensagem de despedida subscrita pelos bispos auxiliares, vigários gerais e chanceler da diocese do Porto, a que a FÁTIMA MISSIONÁRIA teve acesso.
Na missiva, os clérigos realçam a «ampla compreensão» que Manuel Clemente sempre teve do ministério episcopal, o que lhe granjeou «um lugar no coração dos mais simples e abriu portas ao respeito e admiração pelos dinamismos da Igreja Católica em Portugal». Já o novo Patriarca de Lisboa, que toma posse no cargo a 7 de julho, dirigiu duas mensagens aos fiéis: uma de ‘despedida’ e agradecimento à «grande e bela diocese do Porto» e outra de gratidão para com o seu antecessor e disponibilidade pastoral para os diocesanos de Lisboa.
«Levarei comigo as mil e uma expressões da amizade com que me recebestes e ajudastes no exercício do ministério. Nas comunidades cristãs, nas associações de fiéis e movimentos, nos institutos religiosos e seculares, bem como nas instituições públicas e civis da grande região portuense, encontrei sempre o mais generoso acolhimento e a vontade firme de servir o bem comum. Em tempos tão exigentes como os que atravessamos, todas essas realidades a que dais corpo e alma são a melhor garantia daquele futuro fraterno, justo e solidário, de que ninguém desistirá decerto», escreveu Manuel Clemente na comunicação destinada aos portuenses.
Nas palavras dirigidas aos católicos da diocese de Lisboa, o prelado manifestou um sentimento de «muita gratidão e estima» em relação ao atual cardeal patriarca, José Policarpo, de quem foi aluno e colaborador próximo, e de quem recebeu «amizade, inteligência e conselho». E deixou repto: «Todos juntos, na complementaridade dos carismas e ministérios que o Espírito distribui, seremos o Corpo eclesial de Cristo, para que o seu programa vivamente continue, como o enunciou na sinagoga de Nazaré: ‘O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para anunciar a Boa Nova aos pobres’.
«Esta nomeação reaproxima-o das suas raízes de sangue e não nos deixa órfãos, porque continuaremos a usufruir do calor da sua sabedoria» pode ler-se na mensagem de despedida subscrita pelos bispos auxiliares, vigários gerais e chanceler da diocese do Porto, a que a FÁTIMA MISSIONÁRIA teve acesso.
Na missiva, os clérigos realçam a «ampla compreensão» que Manuel Clemente sempre teve do ministério episcopal, o que lhe granjeou «um lugar no coração dos mais simples e abriu portas ao respeito e admiração pelos dinamismos da Igreja Católica em Portugal». Já o novo Patriarca de Lisboa, que toma posse no cargo a 7 de julho, dirigiu duas mensagens aos fiéis: uma de ‘despedida’ e agradecimento à «grande e bela diocese do Porto» e outra de gratidão para com o seu antecessor e disponibilidade pastoral para os diocesanos de Lisboa.
«Levarei comigo as mil e uma expressões da amizade com que me recebestes e ajudastes no exercício do ministério. Nas comunidades cristãs, nas associações de fiéis e movimentos, nos institutos religiosos e seculares, bem como nas instituições públicas e civis da grande região portuense, encontrei sempre o mais generoso acolhimento e a vontade firme de servir o bem comum. Em tempos tão exigentes como os que atravessamos, todas essas realidades a que dais corpo e alma são a melhor garantia daquele futuro fraterno, justo e solidário, de que ninguém desistirá decerto», escreveu Manuel Clemente na comunicação destinada aos portuenses.
Nas palavras dirigidas aos católicos da diocese de Lisboa, o prelado manifestou um sentimento de «muita gratidão e estima» em relação ao atual cardeal patriarca, José Policarpo, de quem foi aluno e colaborador próximo, e de quem recebeu «amizade, inteligência e conselho». E deixou repto: «Todos juntos, na complementaridade dos carismas e ministérios que o Espírito distribui, seremos o Corpo eclesial de Cristo, para que o seu programa vivamente continue, como o enunciou na sinagoga de Nazaré: ‘O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para anunciar a Boa Nova aos pobres’.
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