«As secas são difíceis de evitar, mas os seus efeitos podem ser atenuados. Como raramente esses efeitos ‘respeitam’ as fronteiras nacionais, eles exigem uma resposta coletiva», defendeu o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, na sua mensagem para o Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca, que este ano se centrou no tema “Não deixe secar o nosso futuro”, ao destacar a escassez de água.
Do Uzbequistão ao Brasil, do Sahel à Austrália, a seca afeta todas as regiões do planeta e tem o potencial de afetar a vida de milhões de pessoas. Só no mês passado, a Namíbia declarou o estado de emergência nacional, com a seca, quando 14 por cento da população atingiu um nível de insegurança alimentar. No ano passado, os Estados Unidos experimentaram a sua pior seca desde 1950, atingindo 80 por cento das terras agrícolas.
«Ao longo do último quarto de século, o mundo tornou-se mais propenso à seca e antecipa-se que as secas venham a tornar-se mais generalizadas, intensas e frequentes, como resultado da alteração climática», rematou Ki-moon.
Fátima Missionária
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