PadreJosé Fernandes De Oliveira*
19.07.13. Peço um minuto do seu tempo e leia esta fábula: Era uma vez um rei que queria pescar. Chamou o seu ministro de metereologia e pediu-lhe a previsão do tempo para as próximas horas. Este assegurou-lhe que não iria chover. No caminho do rio, o rei encontrou um camponês montando seu burro. Ao ver o rei, o camponês disse: Majestade, é melhor regressar ao palácio, porque vai chover muito. O rei ficou pensativo: Eu tenho um ministro metereologista muito bem pago que me disse o contrário. Vou seguir em frente. E assim fez. Mas logo começou uma chuva torrencial.
A pescaria ficou estragada e o rei voltou para casa encharcado e resfriado. Furioso, despediu o ministro. A seguir mandou convocar o camponês e ofereceu-lhe o cargo do ministro, mas este, sincero(não era político), disse-lhe: Senhor, eu não entendo nada do assunto, mas se as orelhas do meu burro estão caídas, significa que vai chover na certa... Então, o rei usou a lógica e nomeou o burro. Assim começou o costume de nomear burros que, desde então, têm as posições mais bem pagas nos governos.
Leu a fábula? Então, responda: A que país você aplicaria esta fábula? Ao que você pisa o solo todos os dias? Ou a um outro bem mais distante?
*Presidente do Tribunal Eclesiástico do Ceará e professor de Direito e de Homilética(como fazer homilias) na Faculdade Católica de Fortaleza - CE
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