Cármen Lúcia faz levantamento sobre prazo e valor para consulta.
Dilma deve enviar mensagem propondo consulta sobre reforma política.
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, afirmou nesta segunda-feira (1º) que a Justiça Eleitoral está pronta para realizar um plebiscito sobre reforma política.
Perguntada se era viável a realização da consulta em tão pouco tempo, uma vez que, para valer em 2014, as regras precisam ser aprovadas pelo Congresso até o começo de outubro, Cármen Lúcia respondeu: "A Justiça Eleitoral está sempre preparada".
ENTENDA O QUE SÃO PLEBISCITO E REFORMA POLÍTICA
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O plebiscito é a convocação dos eleitores do país para aprovar ou rejeitar questões relevantes antes da existência de legislação. Assim, a população diz se quer ou não a aprovação – se quiser, o Congresso elabora a lei. Leia mais.
A reforma política é um conjunto de propostas debatidas no Congresso Nacional para tentar melhorar o atual sistema eleitoral e político brasileiro. Entre os temas estão sistema eleitoral, financiamento eleitoral e partidário, coligações, alteração das datas de posses, entre outros.Leia mais.
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A ministra respondeu a pergunta a jornalistas enquanto deixava a última sessão plenária do Supremo Tribunal Federal (STF) antes do recesso de julho. A sessão foi encerrada sem a análise de nenhum processo porque apenas cinco ministros compareceram: Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, Luiz Fux, Rosa Weber e Cármen Lúcia.
Ainda não há informações sobre o envio, pela ministra Cármen Lúcia, de respostas solicitadas pela presidente Dilma Rousseff em relação às necessidades do TSE para a realização de um plebiscito.
O governo deve enviar nesta semana uma mensagem ao Congresso propondo o plebiscito. A expectativa é que a realização do plebiscito seja aprovada por meio de decreto legislativo, que exige maioria simples de votos dos parlamentares – embora uma corrente de juristas considere que, para um plebiscito que tratará de itens da Constituição, seja necessária a aprovação de uma proposta de emenda constitucional (PEC).
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Nessa hipótese, em vez de maioria simples, seriam necessárias duas votações em cada uma das casas do Congresso, com aprovação por três quintos dos parlamentares.
O grupo que vai elaborar a proposta de plebiscito será coordenado pelo vice-presidente da República, Michel Temer.
Deverão ser feitas cinco perguntas objetivas. Um dos temas deve ser o financiamento de campanha. Os eleitores poderão ter de escolher, por exemplo, entre o financiamento público, financiamento privado, ou financiamento público com contribuições de pessoas físicas com valor limitado.
Outro tema possível é sobre o voto proporcional ou distrital. Pelo voto distrital, as regiões são divididas em distritos e os candidatos eleitos conforme os distritos que representam. O sistema funcionaria em oposição ao atual modelo a de voto proporcional, em que o candidato é eleito com base no voto do partido ou da coligação
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