19/07/2013

O melhor possível

Sandra Costa Saldanha

D.R.
Numa busca constante de equilíbrio, cada um, à sua maneira, procura viver o melhor possível. Muitos dirão que não têm a vida que gostariam. Muitos sabem que têm a vida que escolhem, mesmo que submersa num sem número de condicionantes, ou circunstâncias adversas. Escolher, por si, evidencia essa autonomia, o livre arbítrio.
Evocando esse princípio leibniziano do “melhor” - moral e dinâmico (para lá da causa mecânica), assente na vontade de Deus, justa e boa - acreditar em tal concepção, do “melhor dos mundos possíveis”, não é pois tarefa fácil. E menos ainda nos dias que correm, em que os obstáculos são, quantas vezes (e apenas), um argumento mais a somar ao desalento.
Em tempos de pessimismo mais ou menos global, num país pouco dado a manifestações de felicidade, os optimistas parecem, como nunca, escassear. Sucumbem esses guerreiros da esperança, empreendedores, dinâmicos e positivos, que apreciam o
e boa - acreditar em tal concepção, do “melhor dos mundos possíveis”, não é pois tarefa fácil. E menos ainda nos dias que correm, em que os obstáculos são, quantas vezes (e apenas), um argumento mais a somar ao desalento.
Em tempos de pessimismo mais ou menos global, num país pouco dado a manifestações de felicidade, os optimistas parecem, como nunca, escassear. Sucumbem esses guerreiros da esperança, empreendedores, dinâmicos e positivos, que apreciam o que fazem, e que o fazem com um brilho nos olhos. Uma paixão que legitimam em resultados e nas suas próprias vidas.
Não escamoteando adversidades, vivem genuinamente mais felizes. Num tempo em que tantos se rendem às dificuldades, encarar incondicionalmente a vida parece-me, pois, aquela pequena parte a que nos devemos resignar, aquela que verdadeiramente podemos escolher, no “melhor dos mundos possíveis”.

Agência Ecclesia

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