Da Redação, com Rádio Vaticano
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Pontifício Conselho para os Leigos promove seminário com o tema 'Deus confia o ser humano à mulher'
Tem início esta quinta-feira, 10, no Vaticano, o Seminário "Deus confia o ser humano à mulher", O evento, promovido pelo Pontifício Conselho para os Leigos, celebra os 25 anos da Carta apostólica Mulieris Dignitatem do Beato João Paulo II, publicada em 15 de agosto de 1988.
Esta carta é primeiro documento do Magistério pontifício totalmente dedicado à questão da mulher, à sua dignidade e à sua vocação.
Para a teóloga Maria Clara Bingemer, a maior contribuição da Carta de João Paulo II está em derrubar um preconceito milenar: de que a mulher é responsável pela entrada do pecado no mundo. “O pecado original não é o pecado da mulher, que induziu o homem. Mas é de toda a humanidade”.
Todavia, segundo ela, o documento apresenta limitações, como o de confinar a mulher apenas a dois papéis: mãe ou consagrada. “Hoje, o desafio justamente é buscar uma maior riqueza de papéis a desempenhar, de funções e de espaços a ocupar".
Para a teóloga, o tema do Simpósio é pertinente e não deve ser aplicado somente à maternidade biológica, mas deve sair do âmbito privado. A mulher é capaz, a partir do privado, de criar fatos políticos e públicos e isso eu chamo “cuidar do ser humano” – que tem que adquirir uma dimensão pública, política e mais coletiva. Este é o desafio da releitura da Carta hoje”, afirmou.
Esta carta é primeiro documento do Magistério pontifício totalmente dedicado à questão da mulher, à sua dignidade e à sua vocação.
Para a teóloga Maria Clara Bingemer, a maior contribuição da Carta de João Paulo II está em derrubar um preconceito milenar: de que a mulher é responsável pela entrada do pecado no mundo. “O pecado original não é o pecado da mulher, que induziu o homem. Mas é de toda a humanidade”.
Todavia, segundo ela, o documento apresenta limitações, como o de confinar a mulher apenas a dois papéis: mãe ou consagrada. “Hoje, o desafio justamente é buscar uma maior riqueza de papéis a desempenhar, de funções e de espaços a ocupar".
Para a teóloga, o tema do Simpósio é pertinente e não deve ser aplicado somente à maternidade biológica, mas deve sair do âmbito privado. A mulher é capaz, a partir do privado, de criar fatos políticos e públicos e isso eu chamo “cuidar do ser humano” – que tem que adquirir uma dimensão pública, política e mais coletiva. Este é o desafio da releitura da Carta hoje”, afirmou.
Canção Nova
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