
“O costume do suborno é um costume mundano e fortemente pecador. É um costume que não vem de Deus: Deus ordenou-nos que levássemos o pão para casa com o nosso trabalho honesto”, declarou, na homilia da missa a que presidiu na capela da Casa de santa Marta.
Francisco partiu da parábola evangélica do ‘administrador desonesto’ para falar do “espírito do mundo, da mundanidade” que é o “inimigo” dos cristãos.
“Quando pensamos nos nossos inimigos, na verdade pensamos em primeiro lugar no demónio, porque é precisamente ele que nos faz mal. A atmosfera, o estilo de vida que agrada muito ao demónio é esta mundanidade: viver segundo os «valores» do mundo”, precisou.
O Papa contestou a opinião dos que entendem que a corrupção é algo que “todos fazem”, pedindo que se evite “o caminho mais curto, mas fácil para ganhar a vida”.
“Este é um pecado grave, talvez se comece com um pequeno suborno, mas é como a droga”, alertou.
Francisco convidou a rezar para que Deus “mude o coração” dos devotos do “deus suborno” e estes percebam que “a dignidade vem do trabalho digno, do trabalho honesto”.
“Talvez hoje nos faça bem a todos rezar pelas muitas crianças e rapazes que recebem dos seus pais um pão sujo: também eles têm fome, fome de dignidade”, concluiu.
OC
Agência Ecclesia
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