
“É o ato de nascimento de nascimento da Igreja. Todos vós sabeis o dia em que nascestes, nãos é verdade? Festejais o aniversário, todos, todos nós, mas deixo uma pergunta, que já fiz uma vez, mas faço-a de novo: quem entre vós se lembra da data do seu Batismo?”, questionou, falando às dezenas de milhares de pessoas presentes na Praça de São Pedro, para a audiência pública semanal.
Para Francisco, o Batismo deve ser uma “realidade vida” e não apenas a recordação de uma data, ligando esse sacramento ao da Reconciliação.
O Papa apresentou a Confissão como um “segundo batismo” que renova o primeiro com o “perdão de Jesus”.
“Neste sentido, o dia do nosso Batismo é o ponto de partida para um caminho, para um caminho belíssimo, um caminho para Deus que dura para toda a vida, um caminho de conversão e que é continuamente sustentado pelo sacramento da Penitência”, explicou.
Falando de improviso, Francisco pediu que a Confissão não é “uma câmara de tortura, é uma festa para comemorar o dia do Batismo”.
“A Confissão é para os batizados, para manter limpa esta veste branca da nossa dignidade cristã”, acrescentou.
A intervenção concluiu-se com uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa, particularmente a uma delegação de Moçambique.
“Queridos amigos, convido-vos a tornar-vos ‘luz’ para os irmãos, especialmente para aqueles que se encontram nas trevas e não vislumbram qualquer raio de luz no horizonte de sua vida. Que Deus vos abençoe”, concluiu.
OC
Agência Ecclesia
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