A reabilitação já está em movimento e as missões médicas estão ainda em ação. Vamos distribuir o material de construção: ferro galvanizado, madeira, pregos, cimento, blocos e tijolos. Estamos a planear a realização as nossas próprias missões médicas nos próximos dias nas vilas de Maribojoc, Antequera, Loon e Calape. Recebemos uma boa quantidade de medicamentos. Médicos, enfermeiros e farmacêuticos expressaram interesse em ajudar.
Os que foram mais afetados sentem que a vida continua com muito sofrimento, especialmente aqueles que perderam familiares e casas. Que a celebração do nascimento de Cristo sustente a sua esperança. Em Leyte e outras partes do Centro Visayas, a situação está a melhorar, mas há ainda muito sofrimento em diversas áreas. Foi somente na semana passada que, pela primeira vez, uma área perto da nossa escola e do hospital teve energia elétrica.
O transporte público vai funcionando; o aeroporto na cidade de Tacloban já está aberto para voos de Manila e de Cebu, apesar do terminal continuar com grandes estragos. As escolas continuam fechadas (o liceu Verbo Divino vai reiniciar as aulas só a partir do dia 8 de janeiro de 2014).
Depois de despacharmos mais de duas dúzias de camiões cheios de provisões de socorro de emergência para o norte de Cebu e Leyte, estamos agora a despachar o material de construção para as áreas mais afetadas. O primeiro destino do material de construção foi para norte de Cebu nas vilas de Daan Bantayan, Bogo e Medelien e na ilha de Bantayan. Em Leyte, os destinos foram as vilas de Dulag, Tanauan, Tolosa e outras.
Entretanto, estamos a planear outras atividades, tais como: conseguir apoios para trabalho, visita às famílias, juntar os dados dos beneficiários, planear missões médicas, estabelecer ligação com as instituições dadoras para reconstruir, renovar, reparar escolas, hospitais e estações de rádios e outras instituições de caridade como jardim de infância, abrigo para crianças e casas para os abandonados.
No período mais difícil, após a passagem do tufão, o centro hospitalar era o único a funcionar na cidade. Apesar de não haver água e eletricidade, o pessoal do centro continuou a trabalhar de maneira incansável. Chegaram para ajudar vários médicos da Coreia. Até agora são eles que estão a prestar a ajuda hospitalar. Infelizmente, o centro perdeu quase todos os seus equipamentos mais caros. Mas as doações em dinheiro e géneros continuam a chegar de muitos cantos do globo e as operações de socorro estão a crescer cada vez mais. Parece não haver sinais de cansaço nos voluntários (vontade de socorrer vidas em perigo). O Natal está próximo; o nascimento de Cristo está a tornar-se autêntico no coração de cada um através dos esforços sinceros de partilha.
Fátima Missionária
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