16/01/2014

Cuidado para não entrar água no ouvido

Casos de otite aumentam nesta época por causa do maior contato com a água e as crianças são as mais expostas; é preciso proteção.

As maiores vítimas são as crianças, que não querem sair de dentro d'água
Quem nunca passou pelo incômodo de ter água dentro dos ouvidos após mergulhar no mar ou na piscina? O problema é comum, mas precisa de atenção, já que o descuido pode fazer com que se desenvolva a otite, doença que acarreta inflamações e infecções no canal auditivo.

O aumento da temperatura no verão e as férias escolares estimulam a procura por praias e piscinas, mas é preciso estar atento aos danos que podem ocorrer aos ouvidos, já que a otite externa é causada pela entrada de água após o mergulho.

Por causa do calor e do aumento da umidade no conduto auditivo externo, há um crescimento de 70% no número de casos de otite –inflamações e infecções nos ouvidos – durante o verão. O tipo de otite mais comum é causado por germes e fungos presentes na água e, nesses casos, as maiores vítimas são as crianças, que não querem sair de dentro d´água.

É bom lembrar que em crianças os casos de otite são frequentes desde os primeiros meses de vida, mas no verão o problema se agrava. 

Os pais devem ficar atentos aos sinais, principalmente se a criança está coçando os ouvidos ou apresenta vermelhidão, inchaço ou secreção. A otite é uma simples infecção, mas quando é frequente ou não é bem tratada, pode acarretar graves sequelas, como a perda do nível de audição, o que ocasiona muitas vezes atraso no desenvolvimento da linguagem, distúrbios de fala e menor habilidade no aprendizado.

A prevenção é o melhor remédio. O uso de protetores de ouvido pode servir como precaução para evitar a entrada de água, mas é muito importante que eles tenham o registro do Inmetro. 

"O uso do protetor auricular é importante para quem gosta de praias e piscinas, inclusive para quem pratica natação e outros esportes aquáticos. Ele promove o vedamento do conduto auditivo evitando a entrada de água", explica Isabela Gomes, fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas.

Quem vai a boates com frequência ou escuta música em alto volume, em fones de ouvido, também pode sofrer danos irreparáveis no sistema auditivo, ao longo dos anos. Por isso, para prevenir a perda de audição, todos podem utilizar protetores auriculares, desde crianças com tendência a ter otites e pessoas comuns que desejam ficar livres de barulho excessivo, até músicos e praticantes de esportes. No caso dos protetores que vedam o som em excesso, eles contam com um pequeno filtro adicional que atenua e, ao mesmo tempo, possibilita ouvir a música da balada, uma orquestra ou um show ao vivo, com intensidade sonora mais confortável. 

"E quando a perda auditiva já é irreversível, o uso de aparelhos auditivos é, na maioria dos casos, a melhor solução para a criança ou o adulto ouvir bem e, desta forma, conviver com alegria com parentes, amigos e colegas do colégio ou do trabalho, mantendo sua qualidade de vida", conclui a fonoaudióloga Isabela Gomes, da Telex.  

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a perda de audição atinge cerca de 15 milhões de brasileiros.
Assessoria de imprensa da Telex Soluções Auditivas

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