Os instrumentos de comunicação, tais como a TV, o Rádio e a Internet, estão abrindo espaço para a mais nova evolução do mundo digital: as redes sociais. Estas ferramentas, como Facebook, Instagram, Twitter, Skype, Linkedln, Blogs e muitas outras, estão dando poder às pessoas de desenvolver o seu próprio meio interativo.
No entanto, esta nova forma de comunicar está fazendo com que as pessoas se autoclassifiquem no seu modo de viver em sociedade: os conectados ou online, são aquelas que vivem conectadas 24 horas por dia nas redes sociais, curtindo, compartilhando seu status, atualizando suas relações, seus gostos, gestos e nos bate-papos da vida entre amigos e ainda há aquelas que vivem deslogadas, ou offline, vivendo sua vida tradicional, sem está mergulhado no mundo da era digital, ocupando seu espaço e contribuindo apenas com o necessário para valer seu dever de usuário na comunicação entre as pessoas. Afinal, qual é o seu status em meio à era das comunicações sociais?
Venho aqui explanar apenas minha análise, apesar de ser fascinado pelas redes sociais, a internet, os blogs, e ainda contribuir de forma saudável com meus textos, artigos, reflexões acerca desses assuntos em meu site, http://www.erigleissonalves.com.br/, a respeito de que modo as pessoas estão vivendo e interagindo em sociedade em pleno século XXI, em plena era da informática, da evolução das redes sociais e da facilidade que as mesmas estão dando as pessoas de criarem seu próprio espaço virtual para aumentar sua comunicação e facilidade de encontro entre elas.
Vejo que a grande maioria está totalmente encadeada pela rede, pessoas nos grandes coletivos de ônibus com seus smartphones em mãos, com o fone de ouvido escutando músicas, outras compartilhando seu status diário; outras tirando foto e postando no Instagram e até mesmo em outros lugares públicos; e ainda em restaurantes vemos casais que só se comunicam quando saem para ir para suas casas, pois em todo momento, ao invés de se tornar um jantar romântico, onde há olhares, troca de carinho, diálogo, tornou-se num obscuro e fechado mundo virtual para cada um, pois os dois ficam com seus celulares conectados esperando uma atualização em sua rede social, o facebook, por exemplo.
Essa situação é até mesma engraçada, mas é a realidade comentada e vivida. Esse novo comportamento, das pessoas online e offline, gera uma crítica, pois cria-se uma rede de prós e contras com a realidade e o modo com que as redes sociais estão viabilizando e transformando o meio social das pessoas. Ora, se as redes sociais nasceram para melhorar o modo de vida interativa, aproximar as pessoas, contribuir com sua vida em sociedade e além do mais torná-las cooperadoras na nova forma de compartilhamento e progresso do mundo virtual na comunidade, como seus comportamentos estão cada vez mais antissociais no que diz respeito a sua forma de relação entre elas?
De certo modo, o que falta entre essas pessoas, é o modo como valorizar e compartilhar esses meios de forma sutil, respeitosa, cabendo aqui impor certo limite, usar essas redes de forma saudável, respeitando o outro e, principalmente, o de não deixar morrer os valores interativos e sociais, como o encontro pessoal, o diálogo entre as pessoas, sua forma de cooperatividade em comunidade usando, é claro, os meios de comunicações disponíveis para esse momento.
Não estou aqui restringindo ou pedindo que se deixe usar as redes sociais que estão acessíveis no meio de vida das pessoas, mas que o seu uso possa trazer muitas contribuições positivas para se chegar a um verdadeiro e digno propósito: o encontro com as pessoas. Foi assim que Jesus fez, ele que não ficou de nenhum lado, online ou offline, mas que na sua época, usando seu meio de comunicação, o olhar e a palavra, ficou do lado do amor, da felicidade, da paz, da fraternidade, resgatando a dignidade das pessoas humildes, desclassificadas, doentes, sem condição social, trazendo-lhes sentido para a vida. Façamos, pois, o mesmo!
Um abraço,
Erigleisson Alves
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