Representantes de populações indígenas, quilombolas, comunidades pesqueiras, de vazanteiros e de fundo e fecho de pasto estiveram reunidos com assessores da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e de organismos ligados à entidade, como a Comissão Pastoral da Terra (CPT), o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e a Cáritas Brasileira. Trata-se do Encontro Ampliado da Articulação das Comunidades Tradicionais. O evento aconteceu entre os dias 14 e 16 de maio, em Luziânia (GO).
Diante das ameaças e violações à cultura e território, os representantes das populações e comunidades tradicionais buscaram construir, durante o encontro, perspectivas para a luta nos lugares em que se encontram no Brasil. Segundo o Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP), “a articulação trabalha na construção de estratégias para que os grupos tradicionais criem formas de resistência diante dessa conjuntura adversa”.
Na ocasião, houve partilha de experiências e mística própria dos povos e comunidades tradicionais. “Esse momento é fundamental, pois o que é discutido aqui não é debatido nos espaços proporcionados pelo governo. É um espaço no qual as comunidades é que fazem a reflexão da realidade onde vivem, e onde um pode ouvir o outro. Podemos refletir o passado e o que estamos vivendo hoje para ver o futuro. E esse debate precisa se ampliar mais”, comentou o representante dos povos indígenas do Acre, Ninawa Hunikui.
Com informações da Assessoria de Comunicação do Conselho Pastoral dos Pescadores - Nacional
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