23/10/2014

Os cristãos que desafiaram os militantes islâmicos

AISA Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) revelou a história de duas octogenárias, que agora vivem perto de Erbil, no Iraque, e que perante a imposição de conversão por jihadistas disseram-se “prontas a morrer por Cristo”.
“Nós acreditamos que se demonstrarmos amor e bondade, perdão e misericórdia, podemos trazer o reino de Deus à Terra, assim como no Céu. Se nos matarem por causa da nossa fé, então estamos prontas para morrer, agora, neste instante”, disseram os cristãos idosos que estavam escondidos no santuário de Santa Bárbara, na aldeia de Caramles, aos militantes islâmicos.
“Victória e Gazelle nunca imaginaram que alguma vez iriam estar assim tão dependentes dos outros”, explica a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre sobre as duas octogenárias que vivem num quarto “minúsculo”, que tem como mobília dois colchões, “alugado com a ajuda da Igreja de Ankawa”, perto da cidade de Erbil.
Depois dos militantes islâmicos terem invadido a cidade de Caramles onde vivam e quase toda a população ter fugido, as octogenárias ficaram fechadas em casa “durante quatro dias”.
“A oração sustenta-nos”, pensava Victória antes de ter de sair de casa, devido à falta de “alimentos, água e medicamentos”, para refugiar-se no “santuário de Santa Bárbara, com uma dúzia de cristãos idosos” que ainda estava na aldeia, refere a AIS, num artigo publicado hoje no Semanário digital ECCLESIA.
Os militantes islâmicos, quando cercaram o santuário, disseram-lhe que tinham “de se converter”, mas perante a atitude de fé, autorizaram estes cristãos a “abandonar o local”.
AIS/CB
Agência Ecclesia

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