A celebração ocorreu nesta segunda-feira, dia 8 de dezembro, solenidade da Imaculada Conceição: quatro novos diáconos permanentes e dois candidatos ao presbiterado foram ordenados para o ministério da Igreja.
Entre os candidatos, estava Thomas Leon Mushi, um tanzaniano missionário da Consolata, que há poucos dias tinha feito em Fátima a sua profissão perpétua, vinculando-se para sempre ao seu Instituto missionário. Dessa celebração, ele recordou ainda esta tarde as palavras do superior provincial da Consolata, António Fernandes: «Foste chamado para amar, para servir e servir». Após a celebração, com entusiasmo confirmou, no mesmo tom: «Sou diácono hoje para servir e servir por amor».
Thomas Mushi, de 32 anos, tem uma longa história que gosta de contar, porque o «sonho de ser missionário» para evangelizar territórios onde Cristo não é conhecido já vem de longe.
O seu percurso formativo passou pela Tanzânia, Moçambique, Itália e agora Portugal, onde se encontra desde o mês de novembro de 2013. Habituado a viver num ambiente multicultural, Thomas passa facilmente do Shwaíli ao Inglês, do Italiano ao Português, cuja língua fala já com muita fluência.
«Sinto-me muito feliz. Por graça de Deus sou o que sou. Agradeço ao Senhor e a todas as pessoas que Deus colocou na minha vida, a começar pelos meus pais, os meus avós, os meus tios, a família missionária da Consolata» por ter chegado a este dia, declarou o novo diácono à FÁTIMA MISSIONÁRIA.
Thomas vai exercer o seu diaconado na comunidade missionária da Consolata de Águas Santas e nas paróquias vizinhas da diocese do Porto, nos serviços que lhe forem requisitados. Daqui a alguns meses poderá ser admitido à ordem do presbiterado, que prevê receber em Moshi, sua terra natal, Tanzânia.
«É a hora de caminhar em frente na comunhão», afirmou o pastor da Igreja do Porto. «A alegria do Evangelho é a vossa missão», e Maria «velará por vós e pela fidelidade do vosso ministério».
Fátima Missionária
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