02/01/2015

Onde a estrela parou

ROTEIRO HOMILÉTICO – 4 DE JANEIRO / 2015 – EPIFANIA DO SENHOR/B

 



 


1ª leitura: (Is 60,1-6) Adoração universal em Jerusalém – Por ocasião das deportações que despovoaram a Galileia, em 732 a.C., Is 9,1 anunciou nova luz para aquela região. Duzentos anos depois, um discípulo de Isaías repete a mesma imagem, aplicando-a a Sião, ao povo de Judá que, de volta do exílio, se meteu a reconstruir a cidade e o templo (Is 60,1). “Torna-te luz”, esquece a fadiga e o desânimo, Deus está perto. As nações devolvem a Israel seus filhos e filhas que ainda vivem no estrangeiro, e oferecem suas riquezas ao Deus que realmente salva seu povo. – No N.T., os magos que vêm do Oriente realizam esta profecia; a eles, o Cristo aparece como a misteriosa “luz”. * Cf. Ap 20,10-11.23-24; Is 9,1; 2,1-4; 49,18-21; Sl 72[71],10.


2ª leitura: (Ef 3,2-3a.5-6) Os gentios participam também das promessas divinas, em Cristo – As promessas do A.T. se dirigem a Israel. Mas Deus vê mais longe. Isso, já os antigos profetas o sabiam, mas o judaísmo o esqueceu. Até Paulo o aprendeu com surpresa: a revelação do grande mistério, de que também os gentios são chamados à paz messiânica; e a revelação de sua missão pessoal, de levar esta boa-nova aos pagãos. * 3,2-3a cf. Ef 3,7; Cl 1,25-26; Rm 16,25-26 – 3,5-6 cf. 1Pd 1,12; Jo 14,26; Ef 2,12-19; Rm 15,7-13.


Evangelho: (Mt 2,1-12) Os magos do Oriente adoram Jesus – No novo povo de Deus, não importa ser judeu ou gentio, importa a fé. O evangelho de Mt termina na missão de evangelizar “todas as nações” (28,18-20), e já no início, os “magos” prefiguram isso. Os doutores de Jerusalém, ao contrário, sabiam onde devia nascer o Messias, mas a estrela da fé não os conduziu até lá. * cf. Nm 24,17; Jo 7,42; Mq 5,1.

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Johan Maria Herman Josef Konings SJ


Johan Konings é padre jesuíta. Nasceu na Bélgica em 1941, onde se tornou Doutor em Teologia pela Universidade Católica de Lovaina. Veio ao Brasil em 1972. Foi professor de exegese bíblica na PUC-RS (1972-82) e na PUC-Rio (1984). Em 1985, ingressou na Companhia de Jesus e, desde 1986, atua como professor de Teologia na FAJE, em Belo Horizonte. Participou da fundação da Escola Superior Dom Helder Câmara.


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