19/03/2015

G1 já viu: 'Insurgente', 2º da série 'Divergente', tem mais violência e ação


Tris, vivida por Shailene Woodley, é heroína que amadurece após traumas.


Em cenário de guerra, longa se afirma como aventura acima de romance.



Letícia MendesDo G1, em São Paulo











“Insurgente”, segundo filme da franquia “Divergente”, tenta provar que não é irmão caçula de “Jogos vorazes”, saga com a qual disputa o público teen. Baseado na trilogia da escritora americana Veronica Roth, de 26 anos, o novo longa coloca a ação e a violência acima do romance,diferentemente da primeira parte da saga. O filme estreia nesta quinta-feira (19) no Brasil.



Já que grande parte do futuro distópico de uma Chicago destruída, cercada por uma muralha, foi apresentada no longa anterior, a trama pula algumas apresentações. É posto brevemente que os humanos são divididos em cinco facções: Abnegação (os altruístas); Amizade (os pacíficos); Audácia (os corajosos); Franqueza (os honestos); e Erudição (os inteligentes).


“Insurgente” começa exatamente onde “Divergente” parou. Após a Erudição recrutar a Audácia para tomar o poder da Abnegação, os fugitivos Tris Prior (Shailene Woodley), Quatro (Theo James), Caleb (Ansel Elgort) e Peter (Miles Teller) correm pela mata até encontrarem a Amizade, facção liderada por Johanna (Octavia Spencer).


Shailene Woodley interpreta a heróina Tris em 'A série Divergente: Insurgente' (Foto: Divulgação)

Shailene Woodley interpreta a heróina Tris em ‘A série Divergente: Insurgente’ (Foto: Divulgação)

Lá, em meio a uma comunidade paz e amor, Tris pega uma tesoura e espontaneamente corta o cabelo bem curto. Uma tesourada para resumir duas palavras “ela cresceu”. Traumatizada com a morte dos pais e de seu amigo, ela tem pesadelos por se sentir culpada e nutre um sentimento de ódio por Jeanine (Kate Winslet), líder da Erudição.


Ela só não sofre quando está envolvida em alguma ação: atirando e/ou batendo nos inimigos, subindo em trens de alta velocidade, escalando ruínas. Tris se revela muito mais agressiva desta vez. A mudança do diretor Neil Burger (“Sem limites”) por Robert Schwentke (“Red: Aposentados e perigosos”) é perceptível pela violência das cenas. São muitos tiros dados em cabeças, com crianças como testemunhas, suicídio e poças de sangue.


Mulheres no poder

Ao serem descobertos na Amizade, Tris, Quatro e Caleb fogem e acabam encontrando os “sem-facção”. Naomi Watts é Evelyn, a líder, e propõe que os divergentes e o restante dos audaciosos se unam a eles para derrubar Jeanine.


Naomi Watts em 'A série Divergente: Insurgente' (Foto: Divulgação)

Naomi Watts em ‘A série Divergente: Insurgente’ (Foto: Divulgação)

Evelyn é uma personagem forte que pouco ganha espaço na trama, mas que será o foco das continuações. Ela aparece como rival de Jeanine, a vilã.


Certamente as mulheres são o destaque da série “Divergente”. Em um elenco com Octavia Spencer, Kate Winslet e Naomi Watts, além das participações de Ashley Judd e Zoë Kravitz, Shailene Woodley sabe atrair a atenção com o papel de heroína. Após ficar famosa pelo filme “A culpa é das estrelas”, ela parece perto de conquistar com sua Tris o mesmo patamar alcançado por Jennifer Lawrence com Katniss, de “Jogos vorazes”.


Como de costume nesse tipo de saga dividida em quatro filmes, “Insurgente” serve como aquecimento para “Convergente – Parte 1″, previsto para 18 de março de 2016. A parte 2, última da franquia, está confirmada para 24 de março de 2017.


Kate Winslet em 'A série Divergente: Insurgente' (Foto: Divulgação)

Kate Winslet em ‘A série Divergente: Insurgente’ (Foto: Divulgação)

Theo James e Shailene Woodley em 'A série Divergente: Insurgente' (Foto: Divulgação)

Theo James e Shailene Woodley em ‘A série Divergente: Insurgente’ (Foto: Divulgação




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