10/08/2015

Divina Toscana


O que mais esperamos de uma viagem é que ela seja inesquecível.




Toscana: natureza, arte, vinhos e muita alegria<i></i>




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A Toscana, com suas paisagens bucólicas, cidades pré-medievais e vinícolas de primeira, é um convite irresistível para se aventurar no coração da Itália. A melhor maneira para conhecer uma das mais belas regiões do país é alugando um carro e munir-se de um bom guia. As distâncias entre as cidades são pequenas, as estradas são ótimas, bem sinalizadas e o visual é sempre um colírio para os olhos.


A primeira identidade territorial da região remonta à época dos etruscos, o mais evoluído e poderoso povo itálico antes da dominação romana. Parte deste poder se devia a uma importante produção agrícola. A Toscana já foi chamada il granaio dell’Etruria (o celeiro da Etruria).


A partir da Idade Média, os grandes bosques de castanheiras e carvalhos cederam espaço para oliveiras e parreirais que conquistaram importância econômica e fama internacional. Nas suaves ondulações de suas colinas, ainda se encontram bosques, especialmente de ciprestes, e crescem o alecrim, a lavanda, a erica, o açafrão e os girassóis, dando um colorido especial à paisagem.


Paralelamente a essa profunda ligação com a terra e seus produtos, os toscanos desenvolveram uma percepção artística apurada que alcançou o seu auge no Renascimento Italiano, quando produziu algumas das mais notáveis obras de arte da história.


As dicas são para que você conheça uma pouco mais do “coração da Itália”: penetre no que os italianos chamam entroterra (literalmente, dentro da terra) toscano pelas Rotas do Vinho e do Azeite. Elas o conduzem aos antigos sabores, antigas tradições, redescobrindo os prazeres mais genuínos em cada pequeno borgo (vilarejo) da região.


No percurso você encontrará pequenos e ótimos restaurantes, onde o vinho, o azeite extravirgem, os salames, os queijos e outros produtos regionais fazem as honras da mesa na elaboração dos pratos típicos da cozinha toscana. Não faltarão opções de compra desses produtos, bem como de trufas.


Na maioria das vinícolas são vendidos suvenires, alguns cristais da região e objetos para casa. Encontrará também bons hotéis e outra boa opção: hospedagem em centros de agriturismo (turismo rural), bastante difundidos.


Experimente o roteiro abaixo e buon viaggio!


Pisa


As clássicas fotos diante da Torre Pendente (antigamente um campanário) e na chamada Piazza dei Miracoli são obrigatórias, mesmo disputando espaço com muitos turistas. Se tiver tempo, atravesse o centro histórico da cidade e descubra muitas outras atrações. Uma opção interessante de caminhada começa na Via Santa Maria, que cruza lugares como a antiga igreja de San Sisto in Cortevecchia, a Piazza dei Cavalieri – desenhada por Giorgio Vasari, e as arcadas que levam até o lado medieval de Pisa, hoje repleto de restaurantes, bares e lojas de todos os tipos. Depois de admirar as belezas ao longo do rio Arno, continue o passeio a partir do chamado Ponte di Mezzo, percorra a Corso Italia (a rua das compras) e chegue até uma das maravilhas contemporâneas da cidade: o mural Tuttomondo, do artista e ícone da pop art Keith Haring.


Lucca


A próxima parada é Lucca, famosa por ser circundada por magníficas muralhas e terra de celebridades como o compositor Giacomo Puccini e o pintor ítalo-brasileiro Alfredo Volpi. Comece a explorar a cidade pela Piazza Napoleone. Não deixe de admirar belezas como San Martino, catedral do século 11, e as fachadas românicas de San Michele in Foro. Bata pernas também pelos bares e lojas da Via Fillungo até chegar ao Anfiteatro Romano.


Pistoia


A cerca de 40 km de Lucca, Pistoia conquista os visitantes com seus becos medievais, praças de arquitetura irregular e casas em forma de torres. A catedral de San Zeno, que ocupa a Piazza Duomo, é imperdível. Mas a cidade também possui um fascínio especial aos brasileiros: na zona de San Rocco, o Monumento Votivo Militare Brasiliano faz homenagem aos soldados brasileiros mortos na Itália, durante a 2ª Guerra Mundial. Mario Pereira, filho de um veterano que sobreviveu à guerra, explica que ali haviam sido enterrados os corpos de 462 homens que, mais tarde, foram transferidos para o Rio de Janeiro. Assim, em 1967, no lugar do cemitério foi construído o monumento.


Vinci


Dirigindo pela super estrada Firenze-Pisa-Livorno, na direção de Empoli, em menos de 35 minutos é possível chegar a Vinci, terra de um dos personagens italianos mais ilustres no mundo: Leonardo da Vinci. Apesar de pequena, a cidade conserva quase intacta a casa do gênio italiano (aberta ao público) e também abriga o chamado Museo Leonardiano. O museu reúne esboços das anotações e maquetes em madeira de algumas das invenções mais famosas de Leonardo, como a bicicleta, relógios, um canhão e um planador com asas. Crianças e adultos encantam-se com tamanho talento e imaginação. Dependendo do tempo disponível, pode-se optar por uma breve parada em Empoli, dedicando-se à visita de monumentos como o claustro de Sant’Andrea e a Piazza Farinata degli Uberti – com a sua fonte monumental decorada com leões – ou prosseguir a viagem.


San Gimignano


As sinuosas estradas que circundam a cidade são algumas das mais belas da Toscana. Olhe para o alto e admire as 13 torres que decoram o céu de San Gimignano, cidade que ainda mantém inalterada a sua alma medieval. Seu ponto de encontro mais famoso é a Piazza della Cisterna (Praça do Poço), onde muitos turistas costumam jogar moedas, imitando a tradição da Fontana di Trevi, em Roma. No entanto, é na Piazza del Duomo que encontra-se o Palazzo Vecchio e uma das torres mais antigas da cidade.


Colle di Val’Elsa


A poucos quilômetros de distância, Colle di Val’Elsa também merece uma visita. Para entender a sua importância, basta lembrar que no território existia a chamada Via Francigena, que conduzia os peregrinos aos três principais destinos religiosos cristãos da época medieval: Santiago de Compostela, Roma e Jerusalém. Logo na entrada da cidade, a majestosa Porta Nuova e as suas grandes torres cilíndricas exaltam o imponente papel de Colle di Val d’Elsa no passado. Passeando entre as suas ruelas, principalmente no chamado Borgo de Santa Caterina, é possível admirar os restos de casas comerciais dos séculos 13 e 16, uma das primeiras igrejas franciscanas da Toscana (construída em 1229), e também o Castello di Piticciano.


Volterra


Outra parada quase obrigatória é Volterra, que recebe ainda mais turistas após Stephenie Meyer ambientar o segundo livro da saga Crepúsculo nessa cidade. Muitos exploram Volterra a procura de monumentos e lugares reais ou imaginários frequentados pelos vampiros Edward e Bella. Volterra, contudo, oferece outras atrações imperdíveis, como os trabalhos de seus artesãos de alabastro e suas lindas praças. Como outras cidades etruscas, é cercada por muralhas que permanecem em pé. Se tiver a chance de visitá-la durante o mês de agosto, encontrará uma cidade transformada: o centro histórico é totalmente decorado como no ano de 1398 e seus habitantes desfilam com roupas medievais.


Montecatini Val di Cecina


A menos de 15 quilômetros de Volterra está Montecatini Val di Cecina, uma daquelas cidadezinhas onde o tempo parece ter parado e seus poucos mais de mil habitantes ainda se conhecem por nome. Apesar de pequena, sua fama deve-se à presença da maior mina de cobre da Europa, ativa até 1907. O mineral nobre já era utilizado pelos etruscos e hoje a mina é aberta à visitação pública. Quem tiver coragem pode se aventurar em uma fascinante viagem ao centro da terra, entre poços e galerias do Museo delle miniere. Durante o verão europeu, o lugar também se transforma em palco de espetáculos teatrais e óperas.


Peccioli e Pontedera


A penúltima etapa da viagem é Peccioli. Localizada em uma colina, o pitoresco vilarejo toscano é visitado principalmente por turistas a procura da Pieve di San Merano, igreja construída a partir do século 11 que reúne obras do pintor florentino Jacopo Vignali. Para uma pausa merecida, pare em um de seus cafés ou lojas de produtos culinários tipicamente toscanos, como o salame de javali. Em Pontedera, última cidade antes do retorno à Pisa, fica o Museo Piaggio, que exibe diversos modelos raros da “Vespa”, a mais famosa moto italiana no mundo. Entre eles, alguns que bateram recordes de velocidade e uma autografada por Salvador Dali. Uma boa maneira de encerrar uma viagem que não será esquecida tão cedo.


Deixe-se levar pelas paisagens bucólicas do coração da Itália:


 



 



Divina Toscana

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