22/11/2015

Parisinos lotam as igrejas da capital para rezar após atentados terroristas

Por Maria Ximena Rondón




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Foto: Twitter @EBourceret



PARIS, 20 Nov. 15 / 11:00 am (ACI).- Na semana seguinte aos trágicos atentados que afetaram Paris no dia 13 de novembro, milhares de fiéis lotam as Igrejas Católicas que abriram suas portas a fim de acolhê-los e rezar com eles nestes momentos de dor.

Na entrada dos templos, colocaram cartazes com a frase “Pray for Paris” (Oremos por Paris) e pequenos banners com mensagens de ajuda.



Uma das Igrejas que se somou a esta iniciativa foi a Paróquia de Saint-Denys du Saint Sacrament, localizada perto do teatro Bataclan, onde foram assassinadas mais de 100 pessoas.


O Pároco Roger Tardy e seu vigário, Pe. Maxime Deurbergue, abriram o templo e receberam durante boa parte do fim de semana todos os que queriam conversar. Assim como um grupo de seminaristas de primeiro e segundo ano que acolhe a paróquia.


Pe. Tardy narrou que, inclusive, muitos dos visitantes se consolavam com um simples gesto de acender uma vela. “Este gesto é uma prece natural para aqueles que não sabem como rezar”, disse o Pároco à Famille Chrétienne.


Durante o último fim de semana, os transeuntes se uniram aos paroquianos e entravam no templo para acender uma vela ou escreviam algumas intenções de oração e mensagens de esperança no livro colocado na entrada da Igreja.


Em uma cadeira também havia duas folhas com uma oração à Virgem Maria.


Para a Missa do sábado, 14, ao meio-dia, a Igreja esteve lotada. No dia seguinte, aconteceu a mesma coisa. Por isso, na homilia do último domingo, Pe. Tardy questionou: “O que devemos dizer? De que devemos ser testemunhas? ”


“Em nossa carne está o selo da presença de Deus. Agradeçamos-lhes, pois estamos em suas mãos. Umas mãos que foram crucificadas e que ressuscitaram”, expressou.


Em relação ao desejo de vingança que poderiam sentir algumas pessoas, o sacerdote pediu levantar-se e permanecer de pé manifestando a presença de Deus e sua esperança no meio do luto. Acrescentou que o melhor remédio para “aqueles que servem os seus próprios interesses é imaginar que estão servindo a Deus. Sem caridade não somos nada”, concluiu.


Etiquetas: Oração, Igreja na França, França, Atentados em Paris, atentados



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