Na viagem para a Polônia, onde vai participar na Jornada Mundial da Juventude, Francisco disse que todas as crenças «querem a paz» e não a guerra, numa alusão ao atentado que vitimou um sacerdote no norte de França
O Papa Francisco rejeitou esta quarta-feira, 27 de julho, a existência de uma «guerra religiosa» no mundo, ao comentar o atentado reivindicado pelo Estado Islâmico (EI) numa igreja de Rouen, em França, que provocou a morte a um sacerdote.
«Quando falo de guerra, falo de guerra de verdade, não de guerra religiosa. Não existe guerra religiosa. Existe guerra de interesses, por dinheiro, pelos recursos naturais, pelo domínio dos povos», declarou o Pontífice, acrescentando que todas as crenças «querem a paz».
Em conversa com os jornalistas que o acompanham na viagem para Cracóvia, onde vai participar na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), Francisco agradeceu ainda ao Presidente da França por lhe ter ligado, após o ataque que vitimou o padre Jacques Hamel, degolado pelos jihadistas. Este foi o primeiro atentado deliberado contra o catolicismo no ocidente.
Embora o EI tenha apontado por diversas vezes a Igreja Católica, e em consequência Roma e o Vaticano, como potenciais alvos de atentados, a Santa Sé tem evitado relacionar os recentes ataques terroristas na Europa com o Islão, para não alimentar a ideia de uma divisão entre religiões.
Fátima Missionária
Papa nega existência de «guerra religiosa»
Nenhum comentário :
Postar um comentário