25/11/2011

Salve rainha


     Há muitos séculos atrás, na Idade Média, no convento
     de Reichenau, junto ao lago de Constança
    (divisa entre Alemanha, Áustria e Suiça)  um monge
     beneditino, Herman Contracto, compos uma das mais
     lindas melodias em honra da Santíssima Virgem Maria.

     Para cantá-la, ao cantochão, os monges com com velas
     acesas, encaminhavam-se para um altar lateral da
     capela do convento e diante de uma imagem de Maria
     Santíssima, ai a entoavam.       
     Melodia e letra  passaram ao conhecimento do povo,
     pois é sabido que os primeiros Cruzados cantaram-na
     em 1099.
 
     Faziam-no igualmente os Cistercienses desde 1218 e
     os Dominicanos desde 1226. Em 1239, o Papa Gregório
     IX, introduziu esse cântico nas Igrejas de Roma.
     
     No início, o hino dizia: Salve, Rainha de Misericórdia.
     No século XVI foi-lhe introduzida a palavra Mãe.
     As palavras finais da Salve Rainha - "ó clemente, ó 
     piedosa, ó doce sempre Virgem Maria" acrescentadas
     em 1146, são atribuidas a São Bernardo de Claraval, 
     rezando na Catedral de Speyer, na Alemanha. 
 
     Desde então:
 
     Salve Rainha, Mãe de Misericórdia,
     vida, doçura e esperança nossa, salve!
     A Vós bradamos, os degredados filhos de Eva!
     A Vós suspiramos, gemendo e chorando, neste
     vale de lágrimas!
     Eia, pois, advogada nossa, esses Vossos olhos
     misericordiosos a nós volvei.
     E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito
     fruto de Vosso ventre,
     Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria.
     Rogai por nós, Santa Mãe de Deus,
     Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.



Fonte:  "Glórias de Maria Santíssima"
Santo Afonso Maria de Ligório

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