Há muitos séculos atrás, na Idade Média, no convento
de Reichenau, junto ao lago de Constança
(divisa entre Alemanha, Áustria e Suiça) um monge
beneditino, Herman Contracto, compos uma das mais
lindas melodias em honra da Santíssima Virgem Maria.
Para cantá-la, ao cantochão, os monges com com velas
acesas, encaminhavam-se para um altar lateral da
capela do convento e diante de uma imagem de Maria
Santíssima, ai a entoavam.
Melodia e letra passaram ao conhecimento do povo,
pois é sabido que os primeiros Cruzados cantaram-na
em 1099.
Faziam-no igualmente os Cistercienses desde 1218 e
os Dominicanos desde 1226. Em 1239, o Papa Gregório
IX, introduziu esse cântico nas Igrejas de Roma.
No início, o hino dizia: Salve, Rainha de Misericórdia.
No século XVI foi-lhe introduzida a palavra Mãe.
As palavras finais da Salve Rainha - "ó clemente, ó
piedosa, ó doce sempre Virgem Maria" acrescentadas
em 1146, são atribuidas a São Bernardo de Claraval,
rezando na Catedral de Speyer, na Alemanha.
Desde então:
Salve Rainha, Mãe de Misericórdia,
vida, doçura e esperança nossa, salve!
A Vós bradamos, os degredados filhos de Eva!
A Vós suspiramos, gemendo e chorando, neste
vale de lágrimas!
Eia, pois, advogada nossa, esses Vossos olhos
misericordiosos a nós volvei.
E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito
fruto de Vosso ventre,
Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria.
Rogai por nós, Santa Mãe de Deus,
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Fonte: "Glórias de Maria Santíssima"
Santo Afonso Maria de Ligório

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