20/01/2012

Grupo desenvolve trabalho em favor de pacientes com leucemia e doenças afins



Um grupo de pacientes do Ambulatório de Hematologia do Hospital Universitário Walter Cantídio, da Universidade Federal do Ceará, preocupados em minimizar o sofrimento uns dos outros, reuniram-se e organizaram uma associação: Grupo de Apoio ao Paciente Onco- Hematológico (GAPO). Desde a criação em 2007, a entidade, com ajuda  de profissionais de saúde e voluntários, presta apoio aos pacientes com leucemia, linfoma, mieloma e outras patologias afins.
O alto custo da medicação, a necessidade de locomoção para as consultas e de  informações precisas sobre sua patologia e tratamento são algumas questões que o paciente enfrenta. Sensível a essas questões, a Presidente da ONG, Velúzia Medeiros, ela mesmo transplantada de medula óssea, buscou agregar outras pessoas para realizar um trabalho em favor dos pacientes necessitados.

Voluntariamente, as pessoas foram participando. Hoje o GAPO é uma instituição civil sem fins lucrativos, formado por pacientes e familiares dos portadores de doenças onco–hematológica. A entidade se mantém com recursos adquiridos com a venda de produtos de doações, feitos por empresas privadas e pelos próprios pacientes e familiares, que também fazem doações financeiras e de mão de obra.
Com a realização de bazar para venda de roupas e sapatos novos e usados, o Gapo gera recursos para aquisição de alimentos e manutenção da casa de acolhimento. Outra fonte de renda é por meio do Programa sua Nota Vale Dinheiro, da Secretaria da Fazenda. “Com a arrecadação dos cupons fiscais são adquiridos vales transportes e lanches que são distribuídos diariamente para os pacientes do ambulatório de Hematologia do Hospital Universitário Walter Cantídio/UFC”, explica.

O Grupo garante também o aluguel de um espaço onde funciona a sede (Rua Samuel Uchoa, 1388 – Rodolfo Teófilo) e casa de apoio para os pacientes oriundos do interior do Estado. Eles vêm para a consulta pela manhã e, de acordo com Velúsia, passam o dia em Fortaleza “porque o transporte da Prefeitura só os busca no turno da tarde.”
Outro serviço prestado é o de assessoria jurídica. Velúsia afirma que a entidade tem obtido êxito nos casos de garantir, aos pacientes, medicamentos de alto custo que a Secretaria de Saúde não contempla no seu protocolo. A Presidente do Gapo ressalta a atenção dada às campanhas de conscientização sobre as doenças onco-hematologicas e à imporância do Transplante de Medula Óssea (TMO).
Todo mês, o GAPO realiza encontro com pacientes do Ambulatório de Hematologia do Hospital Geral de Fortaleza (HGF). “Com a equipe médica, nossos voluntários conseguem dar assistência àqueles pacientes que, por estarem hospitalizados, não podem se deslocar até a sede da instituição. Este ano iniciamos o mesmo trabalho no Ambulatório de Hematologia da Santa Casa de Misericórdia, o beneficio que estes pacientes têm recebido é de grande valia para todos nós”,
Segundo ela, a intenção é estender o método de trabalho do GAPO a outras unidades de saúde, “promovendo a troca de experiências e o vinculo familiar, enfim a segurança que o paciente sente em saber que pode chegar e ser acolhido com amor. Sabemos que são muitos os que ficam internados longe de seus familiares e amigos aguardando ansiosos por sua alta para retornarem ao seio familiar”. 
         
Quem se sentir sensibilizado e desejar colaborar o GAPO pode entrar em contato com a entidade. Velúsia diz que, para ser voluntário, o candidato deve basear-se nos critérios de compromisso, doação, disponibilidade, sensibilidade, metas, alegria, empatia, “chegar junto”.
Mais informações: Velúzia Maria G. Medeiros, presidente do GAPO – (fone: 85 3223 2624 / 8822 7700)
Fonte: Agência da Boa Notícia – (fone: 85 3224 5509)

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