Medida tenta evitar polêmicas como as que ocorreram nos estaduais
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Para evitar que alguns clubes sejam beneficiados pelo comportamento dos gandulas, a CBF divulgou uma série de orientações técnicas que já estão em vigor. As medidas pedem tratamento igual para os dois times que estiverem disputando a partida e serão fiscalizadas no Campeonato Brasileiro de 2012. A arbitragem já foi instruída a monitorar o trabalho dos gandulas.
- Criamos um protocolo em que o gandula terá que colocar a bola no chão, próximo à linha lateral ou de fundo, por onde o jogo vai ser reiniciado. E quando o jogador já estiver esperando, o gandula vai rolar a bola para o atleta - explica o coordenador de instrução de gandulas do Rio de Janeiro, o ex-árbitro Manoel Serapião Filho.
- Eu tenho certeza absoluta que, havendo o controle e fiscalização, esse problema não vai ser usual. E aquele que tentar se insurgir contras essas determinações será retirado. Haverá um controle do seu CPF e da sua identidade. Lembrando até que, em alguns casos, pode haver alguma implicação penal - ressaltou o ouvidor da arbitragem do Rio de janeiro, Aristeu Tavares.
A medida visa a evitar discussões a respeito da reposição de bola, como a que envolveu a gandula Fernanda Maia no lance que originou e o primeiro gol do Botafogo na partida contra o Vasco, na final da Taça Rio de 2012.
Outro caso de repercussão foi a atitude de gandulas no Beira-Rio, que colocavam a bola na marca de escanteio, permitindo uma cobrança mais rápida por parte dos jogadores do Internacional.
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