MUNDO
Polícia acusada de violência
Texto Francisco Pedro | Foto Lusa | 15/06/2012 | 10:00
Lei que modifica o código eleitoral levou milhares de pessoas para a rua, em protesto. A polícia carregou sobre os manifestantes, provocando dezenas de feridos. Foram feitas várias detenções
IMAGEM
A intervenção das forças de segurança numa manifestação de protesto em Lomé, no Togo, provocou dezenas de feridos. A polícia carregou sobre os manifestantes e disparou gás lacrimogénio para dispersar os milhares de pessoas que se concentraram quarta-feira, no centro da capital, para protestar contra as medidas introduzidas pelo governo na lei eleitoral sem o consenso previsto da Constituição, informou a agência Misna.
Os dirigentes do grupo «Salvemos o Togo», a organização que convocou o protesto, desafiaram a população a cumprir esta sexta-feira uma jornada de contestação pela «brutal repressão» da polícia. E exigiram a libertação imediata das dezenas de pessoas detidas nos últimos dias. A contestação subiu de tom depois da Assembleia Nacional ter aprovado uma medida que altera algumas disposições da lei eleitoral.
A nova legislação aumentou o número de deputados (de 81 para 91) e os partidos da oposição acusam o governo (com maioria no parlamento) de ter modificado as regras para proveito próprio e sem alcançar o consenso previsto na Constituição. As eleições deviam ter-se realizado em outubro, mas até agora ainda não foi fixada a data do sufrágio.
Os dirigentes do grupo «Salvemos o Togo», a organização que convocou o protesto, desafiaram a população a cumprir esta sexta-feira uma jornada de contestação pela «brutal repressão» da polícia. E exigiram a libertação imediata das dezenas de pessoas detidas nos últimos dias. A contestação subiu de tom depois da Assembleia Nacional ter aprovado uma medida que altera algumas disposições da lei eleitoral.
A nova legislação aumentou o número de deputados (de 81 para 91) e os partidos da oposição acusam o governo (com maioria no parlamento) de ter modificado as regras para proveito próprio e sem alcançar o consenso previsto na Constituição. As eleições deviam ter-se realizado em outubro, mas até agora ainda não foi fixada a data do sufrágio.
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