15/07/2012

Crise no Mali provoca instabilidade e insegurança


MUNDO
África

Texto E. Assunção | Foto Lusa | 14/07/2012 | 17:00
A crise atual do Mali "é uma das mais graves" que a África atravessa, afirma a União Africana. O Norte do país está sob controlo de grupos armados, principalmente islâmicos. Chefes de Estado africanos procuram uma solução na Etiópia
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O presidente da Comissão da União Africana (UA), Jean Ping, afirmou em Adis Abeba, capital da Etiópia, que a crise do Mali é “uma das mais graves” do continente africano. “Não há dúvida que a situação no Mali é uma das crises mais graves enfrentadas pelo nosso continente”, admitiu Jean Ping, na abertura de uma reunião do Conselho de Paz e de Segurança da UA, dedicado à crise no Mali e à tensão entre o Sudão e o Sudão do Sul.

"A sua persistência representa um verdadeiro perigo para a viabilidade do Estado maliano, assim como para a estabilidade e a segurança regionais”, explicou o presidente da Comissão da UA, na véspera de uma cúpula de chefes de Estado africanos, que se realiza até segunda-feira na capital etíope. “Os princípios em jogo, seja a preservação da unidade e a integração territorial do país, a rejeição do terrorismo e das mudanças anticonstitucionais do governo, são de extrema importância para o continente”, acrescentou Jean Ping.

Sobre a situação do Sudão e do Sudão do Sul, o presidente da Comissão da UA sublinhou os progressos “lentos e desiguais” na aplicação do “roteiro” elaborado pela UA. Trata-se de uma tentativa de encontrar uma solução para as tensões entre os dois países. Desde a independência do Sudão do Sul, em julho de 2011, sucederam-se violentos combates na fronteira dos dois países.

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