No dia 26 de agosto de 1978, era escolhido à Cátedra de Pedro o então Patriarca de Veneza, Cardeal Albino Luciani, que tomou o nome de João Paulo I, em homenagem aos seus dois ilustres predecessores: João XXIII e Paulo VI, que tinha falecido 20 dias antes. O “Papa do sorriso” foi encontrado morto no seu leito na manhã de 28 de setembro, apenas 33 dias após a sua eleição, mas a brevidade do seu Pontificado não ofusca a grandeza.
Em um longo artigo assinado por Dom Vincenzo Bertolone, Arcebispo metropolita de Catanzaro-Squillace e biógrafo de Papa Luciani, o jornal vaticano L’Osservatore Romano recordou neste domingo o seu legado e o seu convite aos fiéis a tomarem cada vez mais consciência das suas responsabilidades e a serem testemunhas da fé.
Os quatro discursos da audiência geral da quarta-feira do “Papa humilde”, foram, precisamente, concentrados no tema da humildade, da fé, da esperança e da caridade, e pronunciados com um estilo todo pessoal que fez emergir imediatamente a vocação do Santo Padre à missão pastoral e catequética.
Outros nomes com os quais é recordado, de fato, são “Papa catequista” e “Papa pároco do mundo”, sublinhando assim o seu amor pela catequese, entendido como paixão comunicativa a serviço da verdade cristã e não como forma reduzida de evangelização.
Neste ano celebra-se ainda o centenário do nascimento do “Sorriso de Deus”: Papa Luciani, de fato, nasceu em Canale d’Agordo, na Província de Belluno, em 17 de outubro de 1912 e nos locais de sua origem já tiveram início os festejos com exposições de arte sacra e encontros a ele dedicados.
Nenhum comentário :
Postar um comentário