06/08/2012

Fé e arte, por terras de Nossa Senhora



Texto Lucília Oliveira | Foto E. Assunção | 06/08/2012 | 09:00
Em Fátima, os peregrinos e fiéis rezam, habitualmente, aos pés de Nossa Senhora, na Capelinha das Aparições, ou fazem um momento de adoração na capela do Sagrado Lausperene, na igreja da Santíssima Trindade
IMAGEM
Mas há outros lugares de paz, de beleza que proporcionam o encontro com Deus. Habitualmente não estão abertos ao público, por se tratar de capelas privadas de instituições religiosas. 

Os vitrais fazem brilhar outra luz na capela do Instituto das Filhas de Santa Maria de Leuca. Os dois trípticos mostram que a palavra é o Verbo. Completam o conjunto duas janelas com as letras da oração mariana “Avé Maria – Santa Maria” como se estivessem a ser recitadas por dois coros. O altar tem a forma de U (unidade, união), com o sacrário a fazer parte do conjunto.

É a primeira capela, em Fátima, dedicada aos pastorinhos, a do Carmelo de São José, das Irmãs Carmelitas Descalças, a mesma ordem a que pertenceu a irmã Lúcia. A capela, em forma circular, é encimada por uma pomba, a do Espírito Santo, com seus raios de luz. O vitral da capela retrata o Milagre do Sol, a que muitos peregrinos assistiram juntamente com os pastorinhos em outubro de 1917. E ali encontram-se também as estátuas dos dois beatos Francisco e Jacinta Marto.

A capela do Instituto das Irmãs Oblatas de Maria Virgem de Fátima evoca a Cova da Iria, através da simbólica Mensagem de Fátima.  A base do altar tem a forma de uma árvore e está interligada com os motivos do ambão e cadeira do presidente da assembleia. As campestres tonalidades encontram-se no chão, paredes e  teto. O sacrário, em forma de círculo, dourado, associa o sacramento ao sol.

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