MUNDO
Japão
Texto E. Assunção | Foto Lusa | 05/08/2012 | 12:11
"O compromisso dos líderes religiosos pela causa da paz é da maior importância", escreve o Papa. A mensagem é dirigida a Kojun Handa, sacerdote supremo do templo budista do Monte Hiei, que acolheu uma cimeira no Japão
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No 25º aniversário do encontro inter-religioso de oração pela paz, que se realizou em Hieizan, no Monte Hiei, nos arredores de Kyoto, Japão, Bento XVI reafirma que, “na perspetiva cristã, o amor para com aqueles que sofrem é um reflexo da caridade divina de Deus que tanto amou o mundo, até ao ponto de enviar o seu Filho único, Jesus Cristo”. A mensagem do Papa foi lida pelo prelado Pier Luigi Celata, que foi secretário do Conselho Pontifício para o diálogo inter-religioso e que, nestes dias, se encontra de visita ao Japão, onde participou na cimeira.
Na mensagem, o Pontífice saúda os líderes religiosos reunidos no encontro “no espírito da histórica reunião de 1986, em Assis”, promovida por João Paulo II. Bento XVI mostra-se “confiante que a cimeira, ao procurar uma resposta dos líderes religiosos para os desastres naturais, conduzirá a uma maior solidariedade e ajuda recíproca”.
A mente do Santo Padre corre para o terramoto e ao tsunami que, o ano passado, atingiram o nordeste do Japão com “consequências devastadoras para a inteira nação”, escreve Bento XVI. “Foi encorajador ver o papel dos líderes religiosos em oferecer esperança e apoio, assim como conselho e conforto, a todos os que sofrem”, recorda o Papa. “O trágico evento mostrou também que as pessoas de convicções diferentes podem cooperar entre elas para o bem da pessoa humana”.
Na mensagem, o Pontífice saúda os líderes religiosos reunidos no encontro “no espírito da histórica reunião de 1986, em Assis”, promovida por João Paulo II. Bento XVI mostra-se “confiante que a cimeira, ao procurar uma resposta dos líderes religiosos para os desastres naturais, conduzirá a uma maior solidariedade e ajuda recíproca”.
A mente do Santo Padre corre para o terramoto e ao tsunami que, o ano passado, atingiram o nordeste do Japão com “consequências devastadoras para a inteira nação”, escreve Bento XVI. “Foi encorajador ver o papel dos líderes religiosos em oferecer esperança e apoio, assim como conselho e conforto, a todos os que sofrem”, recorda o Papa. “O trágico evento mostrou também que as pessoas de convicções diferentes podem cooperar entre elas para o bem da pessoa humana”.
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