Cidade completa 427 anos de fundação neste dia 5 de agosto.
Fotos cedidas por historiador mostram contrastes entre séculos.
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Neste dia 5 de agosto, dia em que a cidade de João Pessoa comemora 427 anos de fundação, o G1 preparou fotos mostrando o antes e o depois de importantes pontos da cidade. As imagens antigas foram cedidas pelo historiador Arion Farias, autor do livro “História da Paraíba e sua Capital”, ao lado de José Octávio de Arruda Mello, que tem um acervo de aproximadamente 14 mil fotos.
Primeiro nome do Cabo Branco foi São Vicenzo
Falésia do Cabo Branco
Segundo Arion Farias, o Cabo Branco, um dos bairros mais orientais de João Pessoa, foi o primeiro avistado pelo navegador português Américo Vespúcio, em 1501, que era responsável por fazer um levantamento dos acidentes geográficos de toda a costa brasileira. Ele batizou o local de São Vicenzo, uma vez que era costume dar o nome do santo do dia às novas descobertas.
Segundo Arion Farias, o Cabo Branco, um dos bairros mais orientais de João Pessoa, foi o primeiro avistado pelo navegador português Américo Vespúcio, em 1501, que era responsável por fazer um levantamento dos acidentes geográficos de toda a costa brasileira. Ele batizou o local de São Vicenzo, uma vez que era costume dar o nome do santo do dia às novas descobertas.
Depois de um tempo, o local ganhou o nome de Cabo Branco devido ao caulin presente na água, que se trata de uma massa esponjosa branca que serve para fazer tinta e cerâmicas, conforme informou o historiador.
Atualmente, a Falésia do Cabo Branco corre risco de deslizamento devido à urbanização e à força do mar. O local é um dos principais cartões postais da cidade porque é lá onde está instalado o Farol do Cabo Branco, mas tende a desabar no mar em um período de 20 anos, segundo avaliação do geólogo e analista ambiental da Secretaria do Meio Ambiente (Semam), Williams Guimarães. A área recua entre 0,46 e 1,92 metro por ano, devido à erosão causada pelo mar.
Prédio foi o primeiro "arranha-céu" de João Pessoa
"18 Andares"
O Edifício João Pessoa foi o primeiro “arranha-céu” da capital paraibana e, por isso, acabou ficando conhecido como 18 andares.
Na foto dos anos 50, cedida pelo historiador, o prédio destoava das outras construções do Centro da cidade e se destacava na paisagem. Em 2012, o edifício é apenas mais um dos prédios da região.
O Edifício João Pessoa foi o primeiro “arranha-céu” da capital paraibana e, por isso, acabou ficando conhecido como 18 andares.
Na foto dos anos 50, cedida pelo historiador, o prédio destoava das outras construções do Centro da cidade e se destacava na paisagem. Em 2012, o edifício é apenas mais um dos prédios da região.
Hotel Tambaú
Imagem aérea mostra o Hotel Tropical Tambaú, o primeiro hotel de luxo da orla de João Pessoa, construído nas areias da praia de Tambaú em 1970.
Na região, ainda havia poucas construções. A foto mais recente, na no século XI, retrata a urbanização intensa ao redor de um dos principais pontos turísticos da capital paraibana.
Imagem aérea mostra o Hotel Tropical Tambaú, o primeiro hotel de luxo da orla de João Pessoa, construído nas areias da praia de Tambaú em 1970.
Na região, ainda havia poucas construções. A foto mais recente, na no século XI, retrata a urbanização intensa ao redor de um dos principais pontos turísticos da capital paraibana.
Lagoa é um dos cartões postais da cidade
Lagoa
Antes da década de 20, o local onde hoje está localizada a Lagoa do Parque Solon de Lucena já foi a periferia da cidade, onde havia apenas sítios e uma espécie de pântano, conforme informou Arion. O parque foi construído em 1922 e a foto dos anos 50 já mostra uma área mais urbanizada, onde foi realizada a Festa das Neves por muitos anos. A lagoa é um dos principais cartões postais da cidade.
Antes da década de 20, o local onde hoje está localizada a Lagoa do Parque Solon de Lucena já foi a periferia da cidade, onde havia apenas sítios e uma espécie de pântano, conforme informou Arion. O parque foi construído em 1922 e a foto dos anos 50 já mostra uma área mais urbanizada, onde foi realizada a Festa das Neves por muitos anos. A lagoa é um dos principais cartões postais da cidade.
Atualmente, a paisagem em volta da lagoa é formada por vários prédios. Apesar de a região manter algumas características de parque, com fonte luminosa e musical na lagoa, palmeiras imperiais e até garças, ela não é utilizada para o lazer.
Orla de Tambaú era mão dupla
Praia de Tambaú
Em foto de 1950, cedida por Arion Farias, a orla de Tambaú é vista com carros estacionados em lugares aleatórios e via de mão dupla. Hoje, o local tem uma “calçadinha” para passagem de moradores e turistas. Mesmo com a urbanização, não é possível ver grandes construções na orla devido à lei municipal que proíbe a construção de prédio de mais de quatro andares a menos de 500 metros do mar.
Em foto de 1950, cedida por Arion Farias, a orla de Tambaú é vista com carros estacionados em lugares aleatórios e via de mão dupla. Hoje, o local tem uma “calçadinha” para passagem de moradores e turistas. Mesmo com a urbanização, não é possível ver grandes construções na orla devido à lei municipal que proíbe a construção de prédio de mais de quatro andares a menos de 500 metros do mar.
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