21/11/2012

Júri de goleiro Bruno é adiado para janeiro de 2013 após pedido de advogados


O júri do goleiro Bruno Fernandes, réu do caso Eliza Samudio, foi adiado a pedido dos advogados do réu para 21 de janeiro de 2013. O pedido foi feito pelo advogado Lúcio Adolfo da Silva, um dos cinco defensores do goleiro, que ingressou nesta quarta-feira (21) na defesa do ex-atleta, e endossado pelos demais defensores. Agora, só serão julgados neste Tribunal do Júri o réu Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e Fernanda Gomes de Castro, ex-amante do goleiro.

O caso Bruno em fotos

Foto 1 de 200 - 20.nov.2012 - Veículo transportando os jurados deixa o fórum Pedro Aleixo, em Contagem (MG), após o segundo dia do julgamento do desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Washington Alves/UOL
Adolfo da Silva argumentou não ter condições de atuar na defesa do réu por não ter conhecimento dos autos. A juíza Marixa Fabiane. A magistrada afirmou ainda que os defesores foram substabelecidos por Simim, ou seja, eles ingressaram na defesa não como titulares ----além de Lúcio, Bruno é defendido por Tiago Lenoir, Francisco Simim e mais dois advogados auxiliares.
Em seguida, o promotor Henry Castro fez uma longa manifestação contra o adiamento do júri, na qual disse que os advogados estavam ferindo o Código de Processo Penal e tentando claramente manobrar o julgamento. “Quem preside esse julgamento é Vossa Excelência; neste julgamento a Promotoria de Justiça pede; e neste julgamento algumas das defesas, sob a capa da astúcia e da bravata, só manobram.
Ainda assim, a juíza aceitou o pedido da defesa de Bruno. “Não obstante ver clara manobra para postergação do processo --por outro lado também é verdade que o documento apresentado a mim foi de substabelecimento-- concedo ao senhor advogado prazo para ter ciência do processo”, declarou a magistrada. “Determino o desmembramento do processo.”
Inicialmente, Marixa Fabiane marcou o julgamento de Bruno para 14 de janeiro, mas o promotor afirmou que estaria voltando de férias nesta data, e magistrada decidiu postergar para o dia 21.
O julgamento prossegue com a apreciação da juíza ao pedido da Promotoria de impugnar cinco ou seis testemunhas vistas usando telefone celular no hotel me que estão hospedadas, o que é proibido.
UOL Notícias

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