07/01/2013

As novas faces do paraíso Fernando de Noronha


FOTO: HERMÍNIO OLIVEIRA/ABR
Novas estruturas têm trilhas e banheiros acessíveis, duchas, guarda-volumes e lanchonetes

O PIC Sancho Golfinho foi o primeiro a ser concluído, em setembro de 2012. A entrada, distante da praia, é feita por uma loja de suvenires. A partir dali, o visitante caminha por trilhas elevadas que vão até os mirantes dos Golfinhos e Dois Irmãos, além da praia do Sancho, considerada uma das mais belas do Brasil. O PIC do Sueste foi aberto no fim do ano. Ao lado da praia, existe um deque com guarda-sóis, lanchonete, guarda-volumes e locação de equipamentos de mergulho. Também ganharão as novas estruturas as praias do Leão, este ano, e Atalaia, sem data prevista.
 O centro de visitantes também será reformado, assim como a trilha do Sancho para a baía dos Porcos. Todas as obras são da EcoNoronha, empresa que venceu a concorrência para gerenciar a visitação no Parque Nacional Marinho de Noronha. De acordo com Pablo Mórbis, gerente da EcoNoronha, serão investidos R$ 10 milhões durante 15 anos, cerca de R$ 7 milhões já foram gastos. A empresa foi criada pela Cataratas do Iguaçu S/A, que já é responsável pelo Parque Nacional do Iguaçu (PR). 
Público-privada
Segundo Ricardo Araújo, chefe do parque nacional, trata-se de um tipo de parceira público-privada: “É bom esclarecer que o parque nacional não foi privatizado. A EcoNoronha está atuando em uma pequena parte da visitação e só pode fazer o que está no edital, que foi fruto de anos de estudo”, disse.

 Araújo afirmou que as novas estruturas foram feitas para dar mais conforto aos turistas, mas também há objetivos ligados à preservação. As benfeitorias, porém, enfrentaram críticas. Construído ao lado da praia, o PIC do Sueste atrapalhava a visão para o mar e teve de ser demolido.
 Há ainda quem tema que as estruturas possam descaracterizar as praias de Noronha, conhecidas por serem praticamente intocadas.(das agências de notícias)
 ENTENDA A NOTÍCIA
A administração do Parque Nacional Marinho de Noronha, que corresponde a 70% da ilha, permanece a cargo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ligado ao Ministério do Meio Ambiente.

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