07/01/2013

«Missa Brevis» a caminho dos países francófonos


PORTUGAL
Projeto musical

Texto Francisco Pedro | Foto Ana Paula | 07/01/2013 | 08:22
Grupo Cantate durante a celebração da missa na capela dos missionários da Consolata em Fátima
Álbum composto por João Gil, com base em textos litúrgicos em Latim, vai ser editado ainda este ano nos países de língua francesa. Luís Represas, uma das vozes do disco, está a adorar a experiência
IMAGEM
O álbum «Missa Brevis» composto por João Gil e interpretado pelo grupo Cantate vai ser editado ainda este ano em França, Bélgica, Suíça, Quebeque e outros países francófonos, revelou o músico à FÁTIMA MISSIONÁRIA. No domingo, 6 de janeiro, o projeto deu mais um passo em direção ao sonho do compositor, ao ser cantado em Fátima, na Capela dos Missionários da Consolata, e transmitido em direto pela RTP. Mas o ex-músico dos Trovante e Ala dos Namorados ambiciona ir mais além. 

«Com esta missa queremos ir a todo o mundo. Hoje [domingo] fomos em imagem, mas havemos de ir lá pessoalmente e se possível começando pelo Vaticano», afirmou João Gil, acrescentando que «aquilo que foi em tempos um sonho, uma ilusão, uma utopia», começa a concretizar-se e transformar-se em realidade. «Nunca pensei que, de repente, estivesse em Fátima, ajudando à liturgia desta maneira, com missa em Latim para o mundo, através da RTP. Acho que estamos todos a fazer um serviço público fantástico e a transmitir um grande sinal de tolerância». 


Editada em outubro, «Missa Brevis» é interpretado por João Gil (voz e guitarra), Luís Represas e Manuel Rebelo (voz), Manuel Paulo (piano) e Diana Vinagre (violoncelo). Já foi apresentada em Lisboa, em Braga - no «Pátio dos Gentios» -, e agora em Fátima. «Tem sido uma experiência fantástica. Cantar a missa em Latim, integrada na liturgia, ganha uma dimensão completamente diferente, não só em relação à prestação, como também à maneira como sentimos as palavras», confessou Luís Represas. 


«Estamos no Ano da Fé e tudo isto é transversal às religiões, à religião e aos homens. Nós somos homens e ao celebrar uma missa estamos a comungar ideias, a comungar fé, a comungar humanidade, amor pelo próximo, solidariedade e isso é que é fundamental», referiu o cantor, assumindo-se como uma pessoa crente e com muita fé nos homens. «Acho que essa deve ser a nossa atitude perante a vida. É sermos solidários, sermos irmãos e darmos a mão àqueles que necessitam», destacou.

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