O Brasil
e o mundo conheceram um Dom Helder porta-voz dos injustiçados e dos
empobrecidos, nas suas posições em favor de um mundo fraterno e solidário e de
uma Igreja pobre e servidora. Conhecemos um Dom Helder respeitoso das pessoas e
cheio de amor para com os sofredores. Um Dom
Helder totalmente identificado com o povo, que neste 07 de fevereiro celebramos
sua vida, nascido há 104 anos, na nossa cidade de Fortaleza.
Recordamos um Dom Helder, pastor da paz e da ternura, que se sentia honrado quando seus inimigos o acusavam de utópico e sonhador, porque se aproximava do “cavaleiro andante”, dizendo-lhes com muita segurança e convicção: “Comparar-me a Dom Quixote, está longe de ser uma nota depreciativa”. E acrescentava-lhes: “Ai do mundo se não fosse a utopia, ai do mundo se não fosse os sonhadores”.
Contamos com sua presença, ao celebrarmos a memória do pastor dos empobrecidos, numa compreensão de que, para o mundo de hoje é indispensável recordá-lo como um referencial e uma figura exemplar.
Colocamos
na patena a vida do místico, Dom Helder Câmara, profundamente apaixonado pelo
Criador e Pai. O padre Salesiano, João Carlos Ribeiro, afirmou no prefácio do
livro, Sonhos e Utopias, do Padre Geovane Saraiva: “Havia tanta emoção nas
palavras da consagração que o vimos muitas vezes chorando ao celebrar a Missa.
E sempre repetia com toda convicção que o verdadeiro celebrante da Missa é
Nosso Senhor Jesus Cristo”.
Recordamos um Dom Helder, pastor da paz e da ternura, que se sentia honrado quando seus inimigos o acusavam de utópico e sonhador, porque se aproximava do “cavaleiro andante”, dizendo-lhes com muita segurança e convicção: “Comparar-me a Dom Quixote, está longe de ser uma nota depreciativa”. E acrescentava-lhes: “Ai do mundo se não fosse a utopia, ai do mundo se não fosse os sonhadores”.
Como é
maravilhoso, no dia do seu aniversário de nascimento recordar alguns dos seus
inúmeros pensamentos: "Mesmo que a maior angústia te visite e acompanhe,
não te deixes que ela reflita em teu rosto"; "O mundo agitado e
triste precisa que leves contigo tua paz e tua alegria"; "Feliz
de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo";
"Feliz de quem atravessa a vida tendo mil razões para viver";
"Tenho pena, Senhor, dos sem abrigo, e mais pena ainda dos instalados, dos
enraizados, que fizeram da terra morada permanente".
Contamos com sua presença, ao celebrarmos a memória do pastor dos empobrecidos, numa compreensão de que, para o mundo de hoje é indispensável recordá-lo como um referencial e uma figura exemplar.
Dia 07 de
fevereiro de 2013, na Paróquia de Santo Afonso (Igreja Redonda), às 18 horas.
Av. Jovita Feitosa, 2733 – Parquelândia - Fortaleza – CE.
*Padre da
Arquidiocese de Fortaleza, Escritor, Membro da Academia de Letras dos
Municípios do Estado Ceará (ALMECE), da Academia Metropolitana de Letras de
Fortaleza e vice-Presidente da Previdência Sacerdotal
Pároco de Santo
Afonso
Autor dos
livros:
“O peregrino
da Paz” e “Nascido Para as Coisas Maiores” (centenário de Dom Helder Câmara);
“A Ternura de
um Pastor” - 2ª Edição (homenagem ao Cardeal Lorscheider);
“A Esperança
Tem Nome” (espiritualidade e compromisso);
"Dom
Helder: sonhos e utopias" (o pastor dos empobrecidos).
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