São Paulo/New York. O executivo-chefe da US Airways, Doug Parker, disse nesta quinta-feira, em e-mail interno a funcionários, que o processo de fusão da companhia com a American Airlines deve ser concluído no terceiro trimestre de 2013.
A gigante do mercado aéreo surge a partir da fusão, de US$ 11 bilhões, entre as duas companhias FOTO: DIVULGAÇÃO
"Em termos de imediatos próximos passos, a transação deve ser aprovada pelo Tribunal de Falências dos EUA e está sujeita à aprovação dos acionistas da US Airways e dos órgãos reguladores. Esperamos que a fusão seja concluída no terceiro trimestre de 2013", afirmou ele.
Ontem, as duas empresas anunciaram uma fusão de US$ 11 bilhões que vai criar a maior companhia aérea do mundo.
As ações da AMR Corp., holding que controla a America Airlines, disparam 53,1% na tarde desta quinta-feira FOTO: DIVULGAÇÃO
De acordo com o CEO da US Airways, a nova aérea vai manter a marca American Airlines, que é conhecida globalmente.
Não ficou explícito no e-mail se a nova companhia fará parte da aliança de companhias aéreas OneWorld, apesar de Parker ter dito que a empresa "vai fortalecer a conectividade com parceiras da aliança OneWorld".
Star Alliance
Atualmente, a US Airways faz parte da Star Alliance e a American, da OneWorld. Ele afirmou ainda que a sede da nova companhia será em Dallas-Fort Worth, no Texas, ao mesmo tempo em que manterá uma significativa presença corporativa e operacional em Phoenix, no Arizona.
Parker afirmou que a empresa vai oferecer mais de 6.700 voos diários para 336 destinos em 56 países e deve manter todos os hubs atualmente operados pela American Airlines e pela US Airways e expandir o serviço a partir desses centros.
"A nova companhia vai ter a escala, a amplitude e a capacidade de competir de modo mais eficaz e rentável no mercado global", escreveu o CEO no e-mail.
Ações disparam
As ações da AMR Corp., holding que controla a America Airlines, disparam 53,1% na tarde desta quinta-feira. A fusão da AA com a US Airways anunciada mais cedo vai criar a maior companhia aérea do mundo.
A AMR vai ter 72% da nova empresa resultante da fusão. Com a operação, os analistas do setor aéreo destacam que a holding consegue resolver o problema da AA, que pediu falência a uma Côrte norte-americana em novembro de 2011 e desde então vem se reestruturando para tentar se reerguer.
No início do ano passado, a AA anunciou a demissão de 13 mil pessoas. A fusão entre as duas empresas vai gerar sinergias anuais de US$ 1 bilhão, segundo o comunicado oficial.
Os papéis da AMR foram suspensos da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) no fim de 2011, após a empresa pedir concordata. As ações são agora negociadas em um plataforma de transações do grupo OTC Markets Group.
Voos
6,7 mil é o número de voos diários que a companhia aérea deverá ofertar para 336 destinos em 56 países. Todos os hubs atualmente operados serão mantidos.
Diário do Nordeste
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