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O documento dos Bispos (34/51ª. AG, Sub) nos lembra de que na área do semiárido vivem 46% da população nordestina e 13% da população brasileira, representando 11% do território nacional. Os 25 milhões de pessoas que habitam nesta área, há décadas estão aguardando medidas estruturais que irão facilitar a sua convivência com esse ecossistema. Os Bispos reconhecem os importantes esforços dos Governos Federal, Estadual e Municipal, mas insistem que mais ações são necessárias urgentemente para resolver os problemas.
Os Bispos estão reivindicando junto com muitos outros organismos e movimentos os seguintes quatro itens, que devido a sua importância vou apresentar “ipsis litteris”: “a) A definição e a aceleração de políticas públicas e institucionais permanentes que garantam segurança hídrica e alimentar, incentivando o uso de tecnologias adaptadas à realidade climática da região para captação, armazenamento e distribuição das águas das chuvas; b) Democratização do acesso à água com a construção de sistemas simplificados de abastecimento de água; c) Ações estruturantes como a revitalização e preservação dos rios, lagoas, ribeiras, riachos e da floresta nativa; construção de cisternas de placas e de cisternas “calçadão”; perfuração e equipamentos de novos poços tubulares; construções de diversos tipos de armazenamento de água, bem como de adutores e canais, para o consumo humano, animal e a produção de alimentos: d) Ampliação e universalização da aplicação de recursos financeiros e técnicos a partir do protagonismo das populações locais e de suas organizações, no campo e na cidade”.
*Redentorista e Assessor da CNBB Reg. NE1
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