21/06/2013

Pequenos agricultores vão receber 11 milhões


A União Europeia (UE), a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e o governo da Zâmbia lançaram um programa de investimento de 11 milhões de euros, em quatro anos, destinado a aumentar a produção e a produtividade das colheitas de mais de 300 mil pequenos agricultores. A campanha assenta na promoção de práticas baseadas na agricultura de conservação. 

A produção dos pequenos agricultores na Zâmbia é mais afetada pela degradação dos solos, pelos elevados preços dos fatores de produção, por mercados de produtos agrícolas inadequados e por práticas agrícolas inadequadas. Para responder a estes problemas, o programa tem como objetivo aplicar técnicas de agricultura de conservação, um método que visa alcançar uma agricultura sustentável e rentável, em nove das dez províncias zambianas, explica a FAO. 

«A agricultura de conservação economiza mão de obra, faz uma utilização eficiente dos fatores, resulta num rendimento mais elevado e é amiga do ambiente. Também proporciona melhor resistência contra a seca e evita a erosão do solo», adianta o representante da organização da ONU na Zâmbia, George Okech, acrescentando: «Tornou-se no principal meio de promoção do desenvolvimento agrícola para os cerca de 40 por cento da população rural, que depende da agricultura para a sua sobrevivência». 

A partir das boas práticas agrícolas, procura-se uma gestão do ecossistema mais eficaz, melhorando a produtividade e preservando o meio ambiente. A mobilização do solo é reduzida a um mínimo absoluto. Os agroquímicos e nutrientes das plantas são aplicados em quantidades que não interferem com os processos biológicos, levando a uma melhoria da qualidade do solo e a culturas mais saudáveis.


Fátima Missionária

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