30/07/2013

O sabor intenso da missão


Uns nunca pisaram solo africano, outros nunca andaram sequer de avião. Mas todos revelavam uma enorme tranquilidade na hora da partida. Conscientes das diferenças culturais e estruturais em que vão viver no próximo mês, os seis elementos do primeiro grupo a viajar este ano para o estrangeiro para um campo de férias dos missionários da Consolata, têm discursos diferentes mas um objetivo comum: fazer alguma coisa pelas crianças da Tanzânia e absorver ao máximo todos os momentos desta missão. 

«Estou convencido que ao sentirem a missão na primeira pessoa o sabor vai ser tão intenso que eles vão querer partilhar», afirmou Paulo Rocha, segunda-feira à tarde, 29 de julho, momentos antes do embarque no avião. O coordenador do grupo já trabalhou na Tanzânia vários anos, como missionário leigo, e a sua experiência foi fundamental para preparar os quatro jovens previamente selecionados. 

Após oito meses de encontros, contacto com a cultura e aprendizagem de algumas palavras do dialeto local, o grupo de Águas Santas, Maia, desdobrou-se em atividades pelas paróquias da diocese do Porto, para angariar fundos que ajudassem a financiar o projeto. Nestas comunidades ficou a promessa de um regresso, para dar a conhecer os resultados da experiência. 

Célia Costa, Joana Casimiro, Maria Barbosa, Luís Rosa e Paulo Rocha terão o acompanhamento espiritual do seminarista Bernard Obiero. Em território tanzaniano contam ajudar a reabilitar dois infantários, um em Ubungo e outro em Moshi, localidades onde estão a trabalhar dois missionários da Consolata. O padre português Casimiro Torres e o recém-ordenado Tesha Antipas, que desenvolveu trabalho pastoral com os jovens de Águas Santas, quando esteve em Portugal como seminarista.


Fátima Missionária

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