D. António Francisco dos Santos, bispo de Aveiro acredita que a Missão Jubilar que a diocese celebrou ao longo dos últimos 12 meses criou uma igreja mais “alegre” e aberta a “um mundo novo”.
“Vivemos nesta terra abençoada que Deus quis para nós e temos um projeto de construção de um mundo melhor a que a Igreja tem de se lançar com alegria, com renovado entusiasmo e com sentido de um mundo novo, de encontro com todos”, diz o bispo de Aveiro em entrevista publicada no semanário digital ECCLESIA desta quinta-feira.
A Missão Jubilar que celebra os 75 anos da restauração da diocese permitiu que em Aveiro todos se unissem em redor de uma “bela mensagem de que a Igreja de Jesus Cristo está aberta a todos e temos de ser nós os protagonistas da missão e da evangelização”.
O trabalho foi transversal às paróquias, arciprestados e a toda a diocese porque o objetivo foi desde o início “lançar a Igreja neste movimento, onde todos tivessem lugar, de abertura e ir, com uma alegria muito grande, ao encontro daqueles que vivem distantes da Igreja, ou estão esquecidos deste caminho de vida cristã, ninguém ficou de fora, a ninguém esquecemos porque precisamos e contamos com todos”, explica D. António Francisco dos Santos.
Uma mensagem foi dirigida todos os meses, no dia 11 (dia em que foi executada a Bula da restauração da diocese) “a 93 mil famílias que eram ainda convidadas para as iniciativas” de forma a que estas “fossem assumidas, vividas e realizadas para todos” o que levou todos “a compreender que não podemos ser uma Igreja de setores mas temos de ser esse conjunto”, diz o bispo em entrevista ao semanário digital da Agência ECCLESIA.
Momentos como a peregrinação ao túmulo de Santa Joana Princesa, o dia do grito, o dia do deserto e outros mobilizaram por toda a diocese “milhares de pessoas que não vieram como espetadores mas como participantes e protagonistas porque também eles são elementos determinantes da missão, também missionários em nome do Senhor”, revela D. António Francisco dos Santos.
A cultura esteve também presente nesta Missão Jubilar através de uma exposição de arte sacra no Museu de Aveiro, de concertos e debates sobre questões sociais, laborais, ecuménicas e familiares, o que permitiu perceber que “há muitas pessoas que estão atentas à voz da Igreja de outras formas e em outras áreas”.
A Missão Jubilar ficou marcada ainda pelo falecimento do bispo emérito de Aveiro, D.António Marcelino que apesar de já doente também se envolveu também ativamente nas atividades preparando por exemplo “as catequeses que se fizeram em todas as paróquias na diocese durante a Quaresma”, revelando até ao final da sua vida o quão “generoso e dedicado sempre foi à Igreja de Aveiro”, recorda D. António Francisco dos Santos em entrevista ao semanário ECCLESIA desta quinta-feira.
No dia 11 de dezembro a Missão Jubilar encerra com a celebração do dia da memória e da restauração mas o espírito da missão não termina, abrindo portas “para um grande caminho que está aberto que é sempre de esperança, de renovação e de futuro, é essa a missão da Igreja e, hoje, Aveiro, tem a oportunidade de ter dado este passo e sentir a alegria para o caminho que queremos construir”, garante o bispo de Aveiro.
“Aqui chegámos e daqui partiremos, agora com renovado vigor, aumentado entusiasmo, e com um sentido de alegria dado à Missão Jubilar, para nos sentirmos uma Igreja feliz”, conclui D. António Francisco dos Santos na entrevista publicada no semanário digital ECCLESIA desta quinta-feira.
MD
Agência Ecclesia
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