Rio de Janeiro - Ações preventivas de desastres naturais foram anunciadas na quinta (28) pelo governo fluminense na tentativa de orientar principalmente os moradores de áreas de risco, durante as chuvas de verão no estado. O Plano Estadual de Defesa Civil prevê a ampliação, já para janeiro do ano que vem, do sistema de alerta e alarme em várias comunidades, além de dois radares meteorológicos, que só começarão a operar em 2015.
De acordo com o secretário estadual de Defesa Civil, Sérgio Simões, 18% dos desastres naturais que atingem o Rio são deslizamentos de terra, seguidos por alagamentos e enxurradas. "Sabemos que esse não é o remédio definitivo, temos consciência que em condições ideais o reassentamento das famílias que moram em áreas de risco é o ideal. Mas sabemos que é um problema enorme e não terá resolução a curto prazo", disse.
Segundo ele, os exemplos de outros países, como o Chile, a Espanha, Colômbia, os Estados Unidos e o Equador, que avaliaram o plano, são importantes para desenvolver noções de risco dentro das comunidades. "Nós temos os colegas que nos visitam, que lidam com situações de terremotos. As comunidades sabem que este risco existe e sabem como proceder nesses casos. Estamos seguindo um modelo que existe no mundo inteiro e adaptando para nossa realidade", declarou.
No estado do Rio, o sistema de alerta funciona em mais de 100 comunidades para avisar aos moradores sobre a possibilidade de chuvas fortes. A Defesa Civil prevê que, até janeiro, mais 180 comunidades de 12 municípios recebam o sistema, além de mais 15 municípios até o fim de 2014.
Agência Brasil
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