Nova York (RV) - A Assembleia Geral da ONU aprovou por consenso, na semana passada, a criação da Década Internacional dos Afrodescendentes. As celebrações começam em 1º de janeiro de 2015 e seguem até 31 de dezembro de 2024. O tema da década será "Pessoas de Descendência Africana: reconhecimento, justiça e desenvolvimento". Na resolução, a Assembleia Geral destaca que "todos os seres humanos nascem livres, com direitos e dignidades iguais."
O texto aprovado também ressalta que apesar de esforços já feitos, "milhões de pessoas continuam sendo vítimas do racismo, da discriminação racial, da xenofobia e da intolerância", que podem tomar formas violentas. A Década Internacional dos Afrodescendentes vai buscar combater o preconceito, com uma série de atividades em vários países. Na Assembleia Geral, a representação do Brasil na ONU ressaltou que o país tem o maior número de afrodescendentes vivendo fora da África, que ainda enfrentam "racismo e intolerância herdada de um passado colonial."
Em nota, o governo brasileiro manifestou "satisfação" com a aprovação da década e afirmou que participou diretamente do processo de criação da data. (SP)
Rádio Vaticano
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