O Arcebispo de Bogotá e Presidente do Episcopado colombiano, Cardeal Rubén Salazar Gómez, inaugurou segunda-feira, 03, a 96ª Assembleia Plenária do Episcopado colombiano dedicando amplo espaço às questões do conflito armado interno e da paz. O Cardeal falou especialmente das negociações em andamento em Havana entre o governo do Presidente Santos e os líderes das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), que conduzem a guerrilha mais antiga do mundo.
Para o Cardeal Salazar, as negociações são um fato ‘político’, no qual a Igreja não deseja intervir por acreditar que “a paz deve ser construída independentemente das tratativas em curso em Cuba”.
O Arcebispo de Bogotá renovou o apoio da Igreja colombiana a estas negociações: “Trata-se de um esforço que comporta coragem e muita esperança, e exige uma Colômbia generosa e capaz de construir seu futuro. A guerra já dura mais de meio século; não podemos pensar que devemos sofrer esta condição infinitamente; não podemos nos acomodar, não tem sentido”, afirmou.
O Cardeal Salazar recordou mais uma vez o tema da missão pastoral a serviço das vítimas do conflito armado, considerada o centro da ação da Igreja, e concluiu:
“A paz e a reconciliação, do povo e nossa, dependem do amparo oferecido a quem sofreu perdas irreparáveis. Nosso trabalho, portanto, não tem nada a ver com a realização ou não das negociações, em Havana ou em qualquer outro lugar”.
(CM)Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/02/04/col%C3%B4mbia:_construir_a_paz_e_a_reconcilia%C3%A7%C3%A3o_amparando_o_povo/bra-770070
do site da Rádio Vaticano
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