Conclusões do XV Encontro de Agentes Sociopastorais das Migrações
“«Terá chegado a hora» de procurar novos modelos de animação pastoral das comunidades católicas na diáspora a partir de projetos bilingues, inseridos nos contextos de destino, que permitem enriquecimentos recíprocos”, refere o documento conclusivo enviado à Agência ECCLESIA.
Os participantes no XV Encontro de Agentes Sociopastorais da Migrações afirmaram também a necessidade de “promover uma visão positiva da emigração” através da criação de “estruturas e grupos” que realizem “um acolhimento ativo, pessoal e comunitário”.
A necessidade de “tomar consciência dos pressupostos da vida cristã e eclesial”, das “questões concretas” a partir de “diagnósticos realizados em proximidade” é uma necessidade que exige “disponibilidade para diferenças possivelmente maiores” das que os crentes estão “habituados ou preparados para admitir”.
A caraterização da mobilidade humana na atualidade vai tornar necessária a inclusão de respostas sociais nos projetos das missões católicas na diáspora portuguesa, porque é novamente urgente ajudar na “procura de emprego ou casa”, por exemplo.
Com as estatísticas de vagas de emigração comparáveis às dos anos 60, os agentes sociopastorais das migrações consideram que “quando forçada, a emigração é uma das decisões ‘mais violentas’ na estrutura familiar, porque implica afeto, alterações num projeto de vida; quando uma opção, é uma oportunidade de descoberta vocacional, aperfeiçoamento pessoal e saída profissional”.
Com o tema “Migrações e Família”, o XV Encontro sugere que se inclua no debate em curso a partir da realização do Sínodo dobre a Família “o realismo do percurso de cada família” e a consequente “atenção pastoral”.
Promovido pela Agência Ecclesia, a Cáritas Portuguesa, o Departamento Nacional da Pastoral Juvenil e a Obra Católica Portuguesa de Migrações, o XV Encontro decorreu entre os dias 16 e 18, na Diocese de Setúbal.
PR
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