03/08/2016

Papa afirma que os jovens são sinal de «fraternidade» e silêncio em Auschwitz uma «advertência» para o presente

Francisco recorda a viagem para presidir à 31ª Jornada Mundial da Juventude


Cidade do Vaticano, 03 ago 2016 (Ecclesia) – O Papa Francisco afirmou hoje no vaticano que os participantes na Jornada Mundial da Juventude deram ao mundo um sinal de “fraternidade” e lembrou as “crueldades de hoje” durante a visita a Auschwitz-Birkenau.


Na audiência geral desta quarta-feira, retomada após a interrupção no mês de julho, Francisco recordou os principais momentos da recente viagem Polónia para presidir à JMJ, agradeceu às autoridades do país, à igreja polaca, aos voluntários e aos meios de comunciação social que fizeram com que a  Jornada “se visse em todo o mundo”.


“Uma nova geração de jovens, iniciadores e continuadores da peregrinação começada por São João Paulo II, deram a resposta ao desafios de hoje, deram um sinal de esperança e este sinal chama-se fraternidade”, lembrou o Papa no encotnro com os peregrinos presentes em Roma, que decorreu na Aula Paulo VI.


Francisco recordou a “festa de cores, rostos diferentes, línguas, histórias diversas”, mostrou-se surpreendido com o entendimento entre todos os jovens, apesar de falarem “línguas diferentes” e adiantou que a sintonia entre a juventude deve-se à “vontade de andar em conjunto, de fazer pontes, de fraternidade”, formando um “mosaico de fraternidade”.


“Uma imagem emblemática da JMJ é o mar multicolor de bandeiras onduladas pelos jovens. De facto, na JMJ, as bandeiras das nações tornam-se mais belas, purificam-se, por assim dizer… E mesmo as bandeiras dos países em conflito acenam em conjunto”, recordou


O Papa lembrou os que não puderam estar em Cracóvia e realizaram “pequenas JMJ” nos diferentes países, desafiando todos a acolher a “mensagem da misericórdia para a transformar em toda a parte nas obras espirituais e corporais”.


Na audiência geral desta quarta-feira, Francisco lembrou também ao “grande silêncio” que marcou a sua visita aos campos de concentração de Auschwitz-Birkenau, referindo que “foi mais elequanto do que qualuqe palavra”.


“Naquele lugar, compreendi melhor o valor da memória, não só como recordação de aconteimentos passados, mas como advertência e responsabilidade para o presente o futuro, para que a semente do ódio e da violência não crie raízes nos sulcos da história”, sustentou.


Durante a visita a Auschwitz-Birkenau, o Papa disse que pensou no mundo de hoje chamado a responder ao desafio de uma “guerra aos pedaços”, nas crueldades da atualidade que humilham não de forma concentrada, como naquele lugar, mas em todo o mundo” e rezou para que “o Senhor dê a paz”.


O Papa Francisco deslocou-se à Polónia entre os dias 27 e 31 de julho, para presidir à 31ª Jornada Mundial da Juventude, na cidade de Cracóvia, na diocese natal do fundador destes encontros mundiais de jovens, São João Paulo II.


PR



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