Agraciar o leitor com uma boa notícia não tem prazo de validade. Ao contrário, sempre é tempo de repassar a boa informação. Certamente o mundo seria outro se a agenda positiva dominasse as rodas de conversas, não por uma questão de mascarar a verdade, mas, por ser uma realidade na sociedade. Enquanto o sonho não se concretiza completamente, cumprimos a missão de selecionar e “espalhar” boas notícias. Confira algumas:
Época – Online (23 de novembro) Ministério da Saúde procura doadores de sangue na internetPara comemorar o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue nesta sexta-feira, dia 25, o Ministério da Saúde está promovendo um novo aplicativo no Facebook para cadastrar novos doadores. O aplicativo já está disponível na página do Ministério da Saúde na rede social.
A ideia é que o voluntário informe o seu tipo sanguíneo e comunique estar disponível para futuras doações. Os hemocentros terão acesso ao banco de dados e, quando precisarem de doadores, convocarão os voluntários com o tipo de sangue necessário naquele momento.
No banco de doadores, os usuários também poderão ver seus amigos classificados por tipo sanguíneo. A intenção é que o doador virtual convide o maior número de pessoas possíveis. “Temos que usar as redes sociais para mobilizar e engajar as pessoas”, afirma o coordenador geral da área de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Guilherme Genovez. "Precisamos fazer com que a idéia seja multiplicada e alcance o maior número de candidatos virtuais.”
Época – Online (28 de novembro) Na “encruzilhada entre caos e ordem”, egípcios vão às urnas para escolher novo parlamentoA primeira eleição do Egito após o fim da ditadura Hosni Mubarak teve início nesta segunda-feira de forma surpreendentemente auspiciosa. Há denúncias de tentativa de compra de votos, de propaganda irregular, de campanha dentro das seções eleitorais e demora para a votação, mas o medo de que a violência generalizada e um boicote em massa afetassem o resultado parecem, ao menos nas primeiras horas de votação, afastados.
O jornal The New York Times relata a formação de “longas e pacíficas filas sob os olhares atentos de muitos policiais e guardas militares”, cenário semelhante ao observado por jornalistas de diversos veículos nesta segunda-feira. Se a votação transcorrer com calma e for apoiada por boa parte dos eleitores, o novo parlamento deve ganhar legitimidade.
Isto É – Online (25 de novembro) Dinheiro não garante educaçãoEstudo do governo federal mostra que escolas públicas de cidade pobre conseguem, com boa gestão, resultados superiores aos dos municípios mais ricos do País.
Duas cidades médias brasileiras com cenários educacionais e recursos orçamentários bem diferentes. Uma é Sobral, no sertão cearense. Terra do humorista Renato Aragão e do músico Belchior, o município é conhecido por um evento curioso: lá foi testada a Teoria da Relatividade de Albert Einstein, em 1919. Como outras localidades do semiárido, tem à disposição um orçamento modesto e uma extensa lista de problemas sociais seculares a resolver.
A outra é Barueri, na Grande São Paulo. Ali está Alphaville, espécie de Beverly Hills brasileira, onde residem várias celebridades, de cantores sertanejos a apresentadores de tevê. O município paulista ainda figura em primeiro lugar no ranking do Produto Interno Bruto (PIB) per capita das cidades brasileiras acima de 150 mil habitantes.
Se o índice fosse dividido de maneira igual entre os baruerienses, cada um deles teria disponível, por ano, mais de R$ 100 mil. E o sobralense, menos de R$ 10 mil. Mas, se Barueri é rica, Sobral é bem educada. Explica-se: para tentar entender o impacto da riqueza dos municípios nas melhoras obtidas na educação, João Carlos Teatini, diretor de educação a distância da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), cruzou o indicador usado pelo Ministério da Educação para avaliar a qualidade do ensino, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), e o Produto Interno Bruto (PIB) per capita dos 159 municípios brasileiros com mais de 150 mil habitantes.
A constatação foi de que os municípios brasileiros não estão transformando seu dinheiro em melhoria na educação. Barueri é um exemplo. Sobral, ao contrário, com poucos recursos, melhora seus índices a cada ano.
Agência Brasil – reproduzido na Carta Capital (27 de novembro) Lei Antifumo reduziu concentração de monóxido de carbono em mais de 70% nos ambientes fechadosDepois de dois anos e três meses em vigência, a Lei Antifumo, que proíbe o uso de tabaco em ambientes fechados em todo o estado de São Paulo, reduziu em 73% a concentração do monóxido de carbono, substância nociva produzida pelo cigarro nesses locais. Segundo o Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo, cerca de 500 mil estabelecimentos foram fiscalizados neste período e 99,8% estão cumprindo a lei estadual. Nos ambientes parcialmente fechados a queda foi 60% e nos abertos 61%.
A queda também aparece no organismo de 600 trabalhadores. Entre os não fumantes a diminuição do monóxido de carbono no organismo foi 49,2% e nos não fumantes 27,2%. “A lei foi uma grande vitória da saúde pública e se isso se reproduzir no Brasil todo, certamente será bom. Atualmente pelo menos sete pessoas não fumantes morrem no país devido à exposição involuntária no ambiente”, disse a diretora do Centro de Vigilância Sanitária, Maria Cristina Megid.
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