02/12/2011

Cinco anos para reduzir SIDA para metade

“Estamos a superar o medo e a confusão de forma constante. Superamos divisões. Deixamos de fazer do HIV e da SIDA um campo de batalha no qual um enfrenta o outro”, afirmou Jacob Zuma em Port Elizabeth, no sul do país. Terá passado o tempo das gafes em relação à pandemia, em que se chegou a defender o consumo de legumes em vez dos medicamentos para tratar a SIDA, ou tomar um duche para evitar de infectar-se com o vírus HIV, como terá dito o presidente. O plano prevê a implementação dos esforços de prevenção para reduzir em 50 por cento as novas infecções de HIV e tuberculose até 2016 e proporcionar a 80 por cento dos pacientes tratamentos com drogas antirretrovirais para combater a doença.

A África do Sul tem 5,6 milhões de infectados com HIV, numa população de 50 milhões de habitantes, e a expansão do tratamento obteve, ultimamente, alguns ganhos no combate à epidemia. O número de mães que transmitem o vírus para os filhos durante o parto diminuiu e a taxa de novas infecções caiu 22 por cento durante a última década, assim como a mortalidade. Em janeiro de 2010, só 495 centros de saúde dispunham de medicamentos para os pacientes em tratamento. Agora são 2.948, segundo o presidente sul-africano. O número de enfermeiras habilitadas a tratar pacientes de SIDA passou de 290 para 10.542. Prevê-se que o novo plano custará cerca de 12 milhões de euros, segundo a imprensa local.

Fonte: Fátima Missionária

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