MUNDO
República Centro-Africana
Texto Francisco Pedro | Foto Lusa | 10/01/2013 | 16:36
Uma das condições impostas pela coligação revoltosa centro-africana para o avanço nas negociações de paz foi a renúncia do atual presidente. Os rebeldes acusam François Bozizé de ter violado os anteriores acordos
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«François Bozizé deve renunciar ao cargo de presidente da República Centro-Africana porque não respeitou os acordos de paz e dever ser julgado pelo Tribunal Penal Internacional por crimes contra a humanidade». Este foi o pedido dos rebeldes centro-africanos na primeira ronda de negociações com o governo, em Libreville, no Gabão.
A posição da coligação Seleka, difundida pela agência Misna, faz parte de um memorando distribuído aos elementos que participam nas conversações. No documento, Bozizé é acusado de ter violado os acordos de paz estabelecidos em 2008 com vários grupos armados, e de ser responsável por crimes de guerra, contra a humanidade.
Antes do início do encontro, porém, o presidente descartou a possibilidade de renunciar ao cargo, chamando aos rebeldes de «terroristas mercenários». E o ministro de Relações Exteriores da República Democrática do Congo, Basile Ikouebe, responsável pela coordenação das negociações, convidou os representantes da coligação a respeitarem as regras da União Africana em relação às mudanças de governo.
A posição da coligação Seleka, difundida pela agência Misna, faz parte de um memorando distribuído aos elementos que participam nas conversações. No documento, Bozizé é acusado de ter violado os acordos de paz estabelecidos em 2008 com vários grupos armados, e de ser responsável por crimes de guerra, contra a humanidade.
Antes do início do encontro, porém, o presidente descartou a possibilidade de renunciar ao cargo, chamando aos rebeldes de «terroristas mercenários». E o ministro de Relações Exteriores da República Democrática do Congo, Basile Ikouebe, responsável pela coordenação das negociações, convidou os representantes da coligação a respeitarem as regras da União Africana em relação às mudanças de governo.
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