MUNDO
Relatório
Texto Juliana Batista | Foto Lusa | 02/06/2013 | 08:22
Em todo o mundo, cerca de 1,2 mil milhões de pessoas vivem sem eletricidade. Segundo um relatório co-liderado pelo Banco Mundial e pela Agência Internacional da Energia, os países que consomem 80 por cento da energia devem tomar «medidas decisivas»
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Cerca de 1,2 mil milhões de pessoas vivem sem eletricidade e a quota das energias renováveis no consumo global apenas aumentou ligeiramente em 20 anos, aponta um relatório co-liderado pelo Banco Mundial e pela Agência Internacional da Energia. «Progressos modestos têm sido registados desde 1990 no acesso à energia elétrica (...), no aumento da participação de fontes renováveis de energia e no melhoramento da eficiência energética», informa o Banco Mundial (BM), em comunicado divulgado esta semana.
Entre 1990 e 2010, a percentagem de pessoas sem eletricidade em todo o mundo recuou dos 24 por cento para os 17 por cento mas a melhoria continua insuficiente, sobretudo na Índia, destaca o BM. Durante este período, 1,7 mil milhões de pessoas tiveram acesso à eletricidade pela primeira vez, o que corresponde a pouco mais do que o crescimento da população mundial (1,6 mil milhões) ao longo dos últimos 20 anos, de acordo com o relatório publicado. «O ritmo da progressão deverá duplicar para responder ao objetivo de 100 por cento em 2030», sublinha o BM no mesmo documento.
A outra meta fixada pela Organização das Nações Unidas em 2012 de duplicar a quota das energias renováveis até 2030 também parece ambiciosa: em 2010 subiu para os 18 por cento, menos de dois pontos percentuais superiores ao que tinha há 20 anos (16,6 por cento), refere o relatório. Os 20 países que consomem 80 por cento da energia mundial, devem «liderar o caminho» e tomar «medidas decisivas» para aumentar a quota de renováveis para 36 por cento em 2030, diz o BM.
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